O Supremo Conselho do R.'.E.'.A.'.A.'. que envolve todas as PPot.'. MMaç.'. do Grande Oriente do Brasil, é considerado irregular e espúrio pelo Supremo Conselho das Grandes Lojas do Brasil, mesmo existindo, portanto, tratados internacionais de reconhecimento mútuo ou tácito, inclusive os internos com algumas Grandes Lojas do Brasil e outros Orientes Independentes...
A discrepância reinante na desarmonia existente entre os Sup.'. Cons.'. do R.'.E.'.A.'.A.'. que envolve as PPot.'. MMaç.'. das Grandes Lojas do Brasil, não admite reconhecer qualquer outro Supremo Conselho no Brasil, incluindo o do GOB e os dos Grandes Orientes Independentes, reconhecidos pelas Grandes Lojas.
Vários Grandes Orientes Independentes do Brasil, com participação de vários membros de Supremos Conselhos de Grandes Orientes Independentes, não aceitos como regulares pelo Supremo Conselho das Grandes Lojas, pelo do Grande Oriente do Brasil.
A maçonaria é uma só, demente é aquele que prega o espirito de segregação...tenho visto muito esses llr:. ditos "regulares" que quando estão com a corda no pecoço,na última, passando por um problemão que seus mesmos llr:. regulares não o ajudam,correm para os expúrios e chamam de meu llr:. eu te reconheço... e tal...
Está estabelecido o caos! Disse-lhe o Guarda do Templo que a Loja era intransigente e não permitia ingresso a nenhum membro de qualquer outra Potência. O Ir.'. do Gr.'. Or.'. porém, revoltado com semelhante atitude, recusou a visita, e ambos se retiraram amargurados, tal foi a decepção.
O Prof. Jorge Buarque Lira, em seu belíssimo e conhecidíssimo trabalho, "AS VIGAS MESTRAS DA MAÇONARIA", conta-nos uma rápida passagem à página 75 de sua maravilhosa obra, que em certa cidade, dois IIr.'. bateram à porta de um Templo maç.'., para visitá-lo. Um pertencia ao Gr.'. Or.'. do Brasil e o outro à Grande Loja. Ao primeiro, foi-lhe permitido a entrada; quanto ao segundo, recusaram-no por ser da Grande Loja, e, portanto, maçom não reconhecido, segundo o conceito daquela Loja e de outros mmaç.'. de rótulo e de fachada.
Conta ainda, como sendo o mais grave, que no dia seguinte, vieram a saber que o Irmão a quem recusaram a entrada, estava chegando na cidade para assumir a Gerência de um importante Banco, no qual eles todos estavam dependurados e alguns com títulos em mora. Aflitos, reuniram-se em comissão e foram visitar o "Irmão" Gerente, a fim de se desculparem. Alegaram que, já informados de que ele era um bom e legítimo Ir.'. embora da Gr.'. Loj.'., abririam mão das exigências dos estatutos, para terem o prazer do seu honroso convívio. O "Irmão" Gerente sorriu disfarçadamente, e disse-lhes tão sómente:
- Os senhores não devem violar por minha causa, o regimento da Loj.'. Afinal quem sou eu, para merecer tamanha honra?
Todos exclamaram, a uma só vós: - é um grande Ir.'., e disso já temos provas sobejas!...
- Não. Os senhores estão enganados; sou simplesmente um Gerente de Banco. Fiquem, pois, onde estão, que minha posição é aquí. Os senhores querem a estima e a companhia do Gerente do Banco, e não do Ir.'. maç.'. Lá na Maçonaria não há necessidade de um gerente de casa bancária.
De resto pode-se imaginar...
Assim, muitos MMaç.'. quando chegam em cidades do interior, cuja loja é adversa da sua Pot.'., receiam visitá-la e lá serem mal recebidos, postergando, portanto, a oportunidade de conviver algumas horas com seus IIr.'. e neles cultivarem novas amizades, tudo por obra e graça da rivalidade que opera, infelizmente, entre os nossos grandes faróis, cujas luzes iluminam direções opostas mantendo-se nas trevas da ignorância, da arrogância e do orgulho, "lideranças" maçônicas ambiciosas, insensíveis, que ao invés de chamarem a atenção aglutinadora da mente de nossos IIr.'., através de um só raio de luz, ao revés, os ofuscam, os confundem, para finalmente, os dispersarem.
A bem da verdade, assim, nada estará "justo e perfeito"; estaremos alimentando dia à dia, a desconfiança e a insegurança em nosso próprio meio, posto que, ignoramos nossos verdadeiros inimigos, que é o mal social imperando no nosso cotidiano e que sem sombra de dúvida, é o mal que vem de fora; o mal externo, ao passo que, envolvidos pelas querelas da rivalidade, deixamos de avançar no aprimoramento de nossas mentes, de nossos ideais, ferindo de morte e alijando definitivamente, as três palavras máximas da maioria das Ordens iniciáticas: LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE.
Afinal, queiram ou não, em sua maioria, as LLoj.'. cumprem os mesmos ritos, os mesmos mobiliarios, os mesmos paramentos e os seus Templos, conservam a mais próxima semelhança. Assim, tudo o que há de discrepante, reside apenas na ambição, avidez, poder e principalmente, na falta de humildade de nossos líderes, que, ávidos e gananciosos, preferem se separar para não dividir, gerando daí, a desarmonia, a desunião e a fragmentação da maçonaria e o consequente descrédito de um para com o outro, tudo, como se dever obdiência às diretrizes internacionais fosse a última palavra.
Contribuição de Irmão Anônimo
"Sabedoria, Força e Beleza são forças que estão ao alcance de todas as pessoas;e uma associação de pessoas plenas dessas forças só pode exercer um imenso poder no mundo. Se a Maçonaria não o faz é porque parou de possuí-las"
ALBERT PIKE
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