quarta-feira, 14 de novembro de 2012

SER HONESTO E VERDADEIRO!

Ser honesto e verdadeiro... bem que poderíamos estar a falar apenas da qualificação dos agentes da política nos três níveis governamentais, nos três poderes da República, nas repartições públicas, nas autarquias ou nas estatais de forma geral. Mas honestidade e autenticidade com transparência  é comportamento essencial em qualquer atividade humana, seja  no trabalho, em casa, com os amigos e nas relações da vida social que qualquer cidadão resolva abraçar como causa. 

As causas estão em tudo, especialmente nas ações governamentais imbuídas pela verdadeira política, nos serviços das entidades sem fins de lucro conhecidas por terceiro setor que abrigam os que se dedicam à promoção do bem, na ajuda desinteressada, no atendimento aos que se acham em situação de risco social. 

Instituições filantrópicas, clubes de serviço, ONGs nas mais diversas matizes atuam nas diferentes demandas sociais complementares ao Estado, movem-se por ações públicas privadas essenciais ao atendimento de algum benefício à população, em nada diferentes das responsabilidades com  a verdade e com a transparência das instituções de governo do primeiro setor. As Potências e as Lojas maçônicas são entidades que aqui se encaixam, terceiro setor, e devem funcionar com a lógica pertinente a essa classe de atores sociais.

Potências Maçônicas, além das  auto-regulações de suas leis próprias, são submissas, ao menos, às Leis do Código Cível Brasileiro e  à Constituição Federal; espera-se, portanto, que cumpram com retidão os objetivos estabelecidos em seus Estatutos, como dita a Lei, e que os propósitos sociais claramente designados nos artigos desses documentos de fé pública  sejam considerados, respeitados e cumpridos.

Qual o objetivo social de uma Potência Maçônica? Tornar feliz a humanidade? Seria o mesmo propósito da maçonaria?

Obediências pautam ações no mesmo discurso e nos mesmos dogmas ensinados nos Templos, mas diferem das afiliadas pela visão macro, corporativa, de união das Lojas de sua jurisdição num trabalho conjunto, focado,  multiplicador e convergente num mesmo propósito.

Obediências não deixam afiliadas soltas a seus distintos propósitos, ou sem propósitos...  não impõem projetos de qualquer tipo a partir da vontade de seus dirigentes, mas, pelo contrário, estimulam a criação de projetos que sejam emanados da comunidade maçônica e que atendam ao maior número desses beneficiários, e que além de tudo, sejam úteis à sociedade.

Há necessidade de estimular amplamente  a aplicação da honestidade de princípios e da verdade transparente dos fatos que campeiam os bastidores de gabinetes das Obediências; há que se lutar pela sincera fraternidade e igualdade entre os obreiros da arte real sem  a estratificação vaidosa de cargos de representação e comando; é necessário o convencimento de todos que se deve escolher os sinceros e honestos para dirigir as instituções maçônicas que criamos e que pertencem a todos nós. Não existe honestidade onde não há sinceridade e transparência. Um ser honesto é um ser verdadeiro!

Obediências com imagens comprometidas devem-nas às políticas de suas administrações, aos despreparados que se arrogam capazes de dirigí-las e de governar  uma comunidade de líderes. Líderes devem por sua vez, aprender a isolar espertos inéptos, mas tagarelas, que se imiscuem nas corridas do poder. Esses espertos sobrevivem por algum tempo, mas acabam saindo pelas portas dos fundos... no final, escondem-se de suas vergonhas.

Ir. Edson Monteiro

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