Tem sujeito que passa o mandato inteiro em campanha eleitoral... discursa, promete, se vangloria, se acha! Aplaudem aqueles que participam do jogo do poder como base aliada, mas há alguns, nem é a maioria felizmente, que se beneficiam, independente da causa do mandatário, da eficácia do seu mandato e das falácias que nunca se concretizam; esses se igualam, como se diz... "farinha do mesmo saco!".
Ocorre que a despeito dos interesses que movem o ser humano, há um sentimento talvez até maior que o próprio interesse que é a curiosidade, aquele comichão que nos move para o desconhecido, que nos faz desbravar novas fronteiras, que nos impulsiona a decifrar códigos, hieróglifos, estudar novos idiomas... é o que nos motiva descobrir o significado das letras de músicas estrangeiras que nos cativam e que ficam automáticas na nossa mente, que nos faz cantarolá-las com freqüência... às vezes nos encantamos com as letras, mas com maior frequência nos decepcionamos!
O mesmo ocorre com os discursos vazios que permeiam os mandatos pífios, medíocres, e pior, alguns até criminosos. Chega-se a um momento que a própria sustentação política desses sujeitos se satura do poder que nada viabilizou de útil à comunidade, atinge-se um momento em que se esgota a paciência dos apoiadores de mandatários que só fizeram projetar suas vaidades sobre nós, as pessoas se enjoam das falácias, muitos se enojam do que descobrem quando ficaram mais próximos das atitudes dos seus amigos poderosos.
E a história se repete, e se repete sempre... descobre-se muitas vezes que por trás de bonitas músicas, ou de belos discursos, há letras com contextos desconexos, melodias maravilhosas com letras que nada dizem... que como diria o arquiteto Oscar Niemeyer "...não têm importância alguma..."
As eleições estão próximas... é chegado o momento de ação... de se deixar de lado os interesses particulares e permitir que as consciências éticas façam as escolhas!
Ir. Edson Monteiro
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