quarta-feira, 8 de agosto de 2012

GRÃO MESTRE É ALVO DE SUSPEITA DE CORRUPÇÃO

Policiais civis realizaram desde o começo da manhã da quinta-feira (2/8) a Operação Firewall, para cumprir oito mandados de prisão e 17 de busca e apreensão, com o intuito de desmontar um grupo investigado por suposto desvio de verbas públicas. O esquema de corrupção teria começado em 2009, por meio dos recursos destinados ao Programa DF Digital, da Secretaria de Ciência e Tecnologia.

Entre os principais alvos dos policiais está Jafé Torres, grão-mestre da instituição maçônica Grande Oriente do DF e um dos representantes da Fundação Gonçalves Lêdo (FGL). Os agentes estiveram na casa dele pela manhã, mas o acusado não foi encontrado. Torres já é considerado foragido pela polícia. Outros quatro homens também estão foragidos e dois estão presos na Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deco). Foram apreendidos computadores e documentos. De acordo com a Deco, a FGL recebia cerca de R$ 34 milhões anuais para gerir o programa e promover inclusão digital à população do Distrito Federal. Mas, de acordo com as denúncias, a verba teria sido desviada e, com isso, o programa nunca apresentou resultados satisfatórios. As investigações indicam ainda que a fundação subcontratava empresas com valores superfaturados para desviar dinheiro. A intenção da polícia é ouvir simultaneamente os suspeitos e localizar indícios que qualifiquem os crimes de peculato e formação de quadrilha. Até o momento, dois homens foram presos e cinco estão foragidos

O contrato milionário que a FGL assinou sem licitação com o Governo do Distrito Federal (GDF) é investigado pela Deco há dois anos. Em 2010, o contrato de gestão firmado entre a Fundação de Amparo à Pesquisa (FAP) e a FGL no Programa DF Digital custou R$ 32 milhões - R$ 5 milhões a mais do que o previso para o ano. O acordo firmado em 2009 previa que fossem aplicados R$ 135 milhões em cinco anos.

Confira a reportagem da TV Brasília
O Tribunal de Contas e o Ministério Público do DF também contestam o contrato firmado sem licitação. No ano passado, o MPDFT ajuizou uma ação contra uma ex-presidente da FAP por ilegalidades na contratação da FGL. A ação aponta um prejuízo de pelo menos R$ 9 milhões aos cofres públicos em razão das irregularidades. Antes de ser gerido pela FGL, o DF Digital, criado em 2007, era mantido por um contrato firmado entre a Secretaria de Ciência e Tecnologia e a Universidade de Brasília (UnB).

Cerca de 90 policiais participam da Operação Firewall. Até o momento, dois hoens foram presos no DF e cinco estão foragidos, entre eles Jafé. Um suspeito foi preso no Piauí na tarde de hoje.


Pergunto: Estão usando o esquadro e o compasso, para não dizer a maçonaria, para "atuar" no mercado, e, desta forma e há quanto tempo?
Ir:. Giuseppe D'Agostino

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