“Democracia é governo do povo, para o povo e pelo povo”. Abraham Lincoln. Nesta frase, disse tudo de grandioso. Governo do povo indica que é ele, povo, o senhor da verdade e que os seus representantes são eleitos por este mesmo povo para sua felicidade. Governo para o povo aponta que nada pode ser realizado senão, em seu benefício. Governo pelo povo nos mostra que tudo que é feito em defesa do povo. O povo é a pátria. Dentro dessa filosofia, podemos afirmar que democracia é: responsabilidade, respeito às leis, zelo pelo serviço público, amor ao trabalho, respeito às minorias, combate a grupos que desejam tirar vantagens, honra ao cargo que exerce, respeito entre os três Poderes, fortalecimento do poder do estado para que a pátria seja defendida e mantenha as suas soberania e integridade nacionais.
A afirmação, acima, implica que tudo recai na formação positiva do cidadão. Sem o exercício consciente da cidadania, o país não cresce e “os homens passam a acreditar mais no mal dos homens, em vez de fazê-lo na verdade” (ditado romano). Nesta perigosa situação, a maioria tenta tirar vantagens, grita por direitos e os deveres são esquecidos. O cidadão é bem formado quando tem consciência de que a mentira não pode ser usada para defesa dele ou de algum grupo. Este dever em participar implica na compreensão perfeita do pensamento de Siqueira Campos: "À pátria tudo se deve dar e nada pedir, nem mesmo compreensão.”
Os amigos que nos estão lendo precisam entender que se aproxima um momento decisivo da nossa nacionalidade: vamos votar em outubro. Temos votado mal. Os escândalos praticados pelos nossos representantes mostram que o voto não está dirigido para homens de bem e, sim, para muitos cafajestes. Não desperdicemos esta grande oportunidade, e sigamos a sereníssima e oportuníssima orientação da escritora Raquel de Queiroz, quixadaense de corpo e alma, brasileira de coração, com amor, que, num rasgo de suprema inspiração, nas entrelinhas, disse tudo que um eleitor tem de fazer com o seu sacratíssimo voto. Assim, comungando, integralmente, com as palavras de nossa eterna Raquel de Queiroz, tenho o zelo de repeti-las, tal a importância daquela verdadeira oração cívica:
"PELO VOTO NÃO SE SERVE A UM AMIGO, NÃO SE COMBATE UM INIMIGO, NÃO SE PRESTA ATO DE OBEDIÊNCIA A UM CHEFE, NÃO SE SATISFAZ UMA SIMPATIA. PELO VOTO A GENTE ESCOLHE, DE MANEIRA DEFINITIVA E IRRECORRÍVEL, O INDIVÍDUO OU GRUPO DE INDIVÍDUOS QUE NOS VÃO GOVERNAR POR DETERMINADO TEMPO."
Votar é um dever sagrado! Voto não se vende e não se compra. Os mensalões, os cachoeiras, os dólares nas cuecas e malas são produtos de votos irresponsáveis.
Ir. Torres de Melo
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