Caros Irmãos
Tenho trazido alguns textos publicados na mídia nacional e internacional para nossa reflexão, com a certeza que se analisados com atenção, nos trarão profundas reflexões que podem mudar nossas crenças equivocadas, podem mudar nosso desfavorável comportamento maçônico. Analisando com critério a matéria publicada a seguir (Maçonaria e Revisão), num periódico em Portugal, podemos concluir ao menos dois aspectos, um positivo e outro negativo, em relação à atitude da maçonaria na política e na vida pública da sociedade portuguesa. Um primeiro aspecto, o positivo, é que se conclui que a Ordem não está morta, e de maneira intensa tem atuado na política de Portugal, que tem ocupado cargos relevantes na vida pública e está de certa forma conspirando contra governantes que desgovernam a administração pública, como a exemplo "a gritaria" do governo local da Madeira.
Acontece que há um segundo aspecto a ser considerado, e este mais grave que a indolência maçônica que tanto temos alertado, que é o descaminho dos maçons no poder, aqueles que substituiram o respeito ao livro da lei pela ganância, pelo enriquecimento ilícito. É o que se conclui, pois se vários irmãos estão a compor a força política daquele país, como se constata pelo artigo a seguir, como puderam permitir que as coisas chegassem à situação como está? Por que não alertaram? Por que não conspiraram contra os descaminhos das instituições já que tinham a política como ferramenta e força nas mãos? Ocorre que isso, infelizmente, não está restrito a Portugal; assim estão a Grécia, a Itália, a Espanha, dentre outros países, assim como o nosso Brasil. Nosso país, felizmente, está melhor no contexto mundial por nossa realidade econômica conquistada nas decisões que governantes fizeram cada um no seu tempo (plano real, etc); além da sorte grande, é claro, de termos um território continental e rico; por tudo isso somos emergentes do grupo BRIC; mas não foram nossos atuais irmãos maçons políticos que fizeram e fazem especial diferença no progresso do nosso país.
Estamos cansados da maioria dos maçons no congresso nacional, nas assembléias e nas câmaras municipais que arrancaram seus aventais quando assumiram seus mandatos, sendo que alguns foram mais longe, jogaram os aventais no chão e os pisotearam, já que nada faz lembrar nos seus trabalhos e nas suas atitudes na política o que um dia aprenderam na Ordem. Vamos melhorar o quadro que temos hoje e aumentar os critérios na escolha dos novos propostos ao ingresso na Ordem. Maçonaria não é igrejinha, nem grupo de filantropia, muito menos confraria da cerveja! Temos que trazer gente de bem, de moral limpa e de espírito articulado e politizado!
Tenho trazido alguns textos publicados na mídia nacional e internacional para nossa reflexão, com a certeza que se analisados com atenção, nos trarão profundas reflexões que podem mudar nossas crenças equivocadas, podem mudar nosso desfavorável comportamento maçônico. Analisando com critério a matéria publicada a seguir (Maçonaria e Revisão), num periódico em Portugal, podemos concluir ao menos dois aspectos, um positivo e outro negativo, em relação à atitude da maçonaria na política e na vida pública da sociedade portuguesa. Um primeiro aspecto, o positivo, é que se conclui que a Ordem não está morta, e de maneira intensa tem atuado na política de Portugal, que tem ocupado cargos relevantes na vida pública e está de certa forma conspirando contra governantes que desgovernam a administração pública, como a exemplo "a gritaria" do governo local da Madeira.
Acontece que há um segundo aspecto a ser considerado, e este mais grave que a indolência maçônica que tanto temos alertado, que é o descaminho dos maçons no poder, aqueles que substituiram o respeito ao livro da lei pela ganância, pelo enriquecimento ilícito. É o que se conclui, pois se vários irmãos estão a compor a força política daquele país, como se constata pelo artigo a seguir, como puderam permitir que as coisas chegassem à situação como está? Por que não alertaram? Por que não conspiraram contra os descaminhos das instituições já que tinham a política como ferramenta e força nas mãos? Ocorre que isso, infelizmente, não está restrito a Portugal; assim estão a Grécia, a Itália, a Espanha, dentre outros países, assim como o nosso Brasil. Nosso país, felizmente, está melhor no contexto mundial por nossa realidade econômica conquistada nas decisões que governantes fizeram cada um no seu tempo (plano real, etc); além da sorte grande, é claro, de termos um território continental e rico; por tudo isso somos emergentes do grupo BRIC; mas não foram nossos atuais irmãos maçons políticos que fizeram e fazem especial diferença no progresso do nosso país.
Estamos cansados da maioria dos maçons no congresso nacional, nas assembléias e nas câmaras municipais que arrancaram seus aventais quando assumiram seus mandatos, sendo que alguns foram mais longe, jogaram os aventais no chão e os pisotearam, já que nada faz lembrar nos seus trabalhos e nas suas atitudes na política o que um dia aprenderam na Ordem. Vamos melhorar o quadro que temos hoje e aumentar os critérios na escolha dos novos propostos ao ingresso na Ordem. Maçonaria não é igrejinha, nem grupo de filantropia, muito menos confraria da cerveja! Temos que trazer gente de bem, de moral limpa e de espírito articulado e politizado!
Bem, vamos ao texto - "Maçonaria e Revisão"; boa leitura e muita reflexão!
Ir. Edson Monteiro
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"MAÇONARIA E REVISÃO"
Fonte: http://ultraperiferias.blogspot.com/
Lisboa/Pt - 17/09/2011
Lisboa/Pt - 17/09/2011
de Luís Filipe Malheiro
"Obviamente que não interessa ao PSD regional, nesta altura, envolver-se numa situação de conflito com o PSD de Passos Coelho, quando continua muita coisa por ser resolvida. Ainda recentemente ouvimos Alberto João Jardim dizer pela primeira vez o que nunca tinha dito até hoje de uma forma tão aberta, ao reconhecer que a Madeira precisa urgentemente de dinheiro. E precisa. Alberto João Jardim reintroduziu a questão da presença e da ameaça da maçonaria na política regional, alegadamente por esta organização estar a preparar uma investida contra a Região: “Eu não gosto de estar a insistir na mesma tecla. Mas, como sabe, a maçonaria tinha planos diferentes para a Região Autónoma da Madeira. Obviamente, a minha recandidatura não coincidiu com os planos dessa gente, que tem hoje uma grande força em Portugal (…) Desta vez, é a Maçonaria que assume a orientação estratégica da campanha» contra ele próprio e contra os autonomistas sociais-democratas e daí a intensidade diferente que esta campanha ganhou”. Embora pense que se trata de uma matéria que diz pouco à generalidade das pessoas, devido ao seu natural e compreensível desconhecimento e desinteresse sobre o tema – até porque em momentos de crise grave como o que estamos a atravessar as prioridades e preocupações dos cidadãos são obviamente outras – parece-me importante que o Presidente do Governo clarifique as suas suspeitas, até porque os madeirenses já perceberam que a Madeira atravessa numa das fases mais difíceis e graves da sua história e precisam de saber se existem ou não possibilidades de solução para este aparente impasse em que nos encontramos. E, em caso negativo, saber o que impede essa solução. Por outro lado, é sabido que numa conjuntura onde são cada vez mais evidentes os sinais de que podemos estar a caminho de uma recessão económica, anda mais grave que a anterior, parece-me óbvio, em face desta instabilidade dos mercados e à vulnerabilidade acrescida das regiões ou dos países mais pequenos e mais endividados, que os tempos actuais exigem que pragmaticamente falemos claro e com verdade. O que os cidadãos já assimilaram é que quem lhes vai lixar a vida, nos próximos dois a três anos, é a “troika”, apenas por culpa nossa, graças à passividade dos portugueses que não agiram quando deviam e puderem fazê-lo. Os cidadãos portugueses, madeirenses incluídos, já perceberam que quem vai andar a azucrinar-lhes a vida serão as medidas constantes do “memorando de entendimento” e mais ninguém. Julgo que é isso que a eles mais lhe interessa.
Mas o que é a maçonaria? Há quem garanta que “no início do século passado, a Maçonaria teve um papel relevante em termos ideológicos. Hoje, em Portugal não passa de uma seita secreta que apenas existe para conseguir promover e defender quem a ela pertence. É gente que, a coberto desse secretismo, giza estratégias de acesso ao poder e de defesa e protecção dos seus membros, agredindo, sem pudor, o interesse público”. Tendo Alberto João Jardim trazido para a actualidade política – penso que efemeramente – a questão da maçonaria “versus” política, não posso deixar de manifestar alguma preocupação pelo que essa denúncia possa representar em termos de penalização, perseguição e prejuízos para a Madeira. Por quê? É sabido que quando se fala em maçonaria, PS e PCP aparecem no topo dos partidos com mais indivíduos ligados àquela organização. Mas o PSD não lhes fica muito atrás. Parece mesmo que o actual governo de coligação em Lisboa, segundo reportagens recentemente publicadas, pode ser um autêntico albergue de destacados maçons ou de pessoas com ligações a essa seita. Nomes? Comecemos pelo ministro Miguel Relvas, segundo reportagem publicada recentemente numa revista portuguesa e não desmentida. Mas quanto a nomes do PSD já anunciados como membros da Maçonaria, na multiplicidade das suas lojas, podemos ainda referir Fernando Nobre (chegou-se a falar que a Maçonaria garantiria a sua eleição para a liderança da Assembleia da República!), Carlos Abreu Amorim (deputado e vice-líder parlamentar do PSD), Feliciano Barreiras Duarte (deputado e ex-chefe de gabinete de Passos Coelho no PSD), Marco António Costa (vice-presidente do PSD nacional e líder do PSD do Porto e secretário de estado), Carlos Carreiras, presidente da distrital do PSD de Lisboa e presidente da Câmara de Cascais, Jorge Moreira da Silva (vice-presidente do PSD nacional e assessor de Cavaco Silva), Emídio Guerreiro (deputado), Rui Gomes da Silva (ex-ministro do PSD no governo de Santana Lopes) Moita Flores, presidente da Câmara Municipal de Santarém. Como se constata a coisa pode ser mais complicada do que parece. Portanto, se alguma coisa se está a preparar contra a Madeira, então existem motivos mais do que suficientes para desconfiarmos desde logo deste governo central pelas razões acima referidas. Ou não?
Outra questão que me parece passível de interpretações diversas – porque os social-democratas madeirenses reclamam a urgência de uma revisão constitucional – tem a ver com o facto de Passos Coelho ter suspendido a revisão constitucional remetendo-a para 2013 ou mesmo depois dessa data. Em situações normais, poderíamos estar perante uma situação que obviamente mereceria reflexão. Tem o PSD da Madeira hoje capacidade para garantir que o PSD nacional promova a tal desejada revisão constitucional em tempo útil? Obviamente que não interessa ao PSD regional, nesta altura, envolver-se numa situação de conflito com o PSD de Passos Coelho, quando continua muita coisa por ser resolvida. Ainda recentemente ouvimos Alberto João Jardim dizer pela primeira vez o que nunca tinha dito até hoje de uma forma tão aberta, ao reconhecer que a Madeira precisa urgentemente de dinheiro. E precisa. Recentemente, na TVI, o governante madeirense disse que “não sou meramente um homem do PSD; sou um opositor ao regime da Constituição de 1976, mas entendo que o País precisa de uma constituição democrática a sério”. Contudo, e questionado sobre se existem condições para se avançar com a revisão constitucional, João Jardim reconheceu que neste momento “o fundamental é o Orçamento de 2012” mas acrescentou que, “resolvida essa questão, então rapidamente avançar para a revisão constitucional”. O que é que se passou, afinal, de acordo com uma notícia divulgada na imprensa e não desmentida? “Os sociais-democratas admitem retomar o processo no final de 2013. Socialistas de acordo com adiamento. Não é um projecto para esta sessão legislativa, mas está previsto para a legislatura. Depois de ter sido interrompido, em Março passado, na sequência da dissolução do Parlamento, o processo de revisão constitucional não segue dentro de momentos. Mas o PSD não desistiu de fazer alterações à Lei Fundamental e poderá reiniciar o processo em finais de 2012 ou nos primeiros meses de 2013. Nessa altura, poderá contar com a aprovação do PS, cujo secretário-geral, António José Seguro, já admitiu a disponibilidade dos socialistas para proceder a "aperfeiçoamentos" na Constituição. Seguro esclareceu que não aceitaria um projecto semelhante àquele que os sociais-democratas apresentaram em finais do ano passado, defendendo ainda que o acordo assinado com a troika, especificamente as alterações na legislação laboral, não implicaria uma revisão da lei”. Não será, contudo, um processo fácil e pacífico e dele pode resultar a aprovação de uma Constituição que ficará muito aquém daquilo que os dois partidos pretendem: “Isto porque PS e PSD convergem na reforma do sistema político, embora as eventuais alterações (que exigem mudanças na Lei Fundamental) tenham ainda de passar por uma fase de negociações entre os dois partidos. O prazo para avançar com uma nova revisão recolhe também o consenso de socialistas e sociais-democratas: por ora, não é uma prioridade, mas consta da agenda política do PS e do PSD para finais de 2012 ou início de 2013. Os avisos que António José Seguro já fez, sobretudo ao longo da campanha interna para as eleições no PS, não deixam muita margem de manobra para o PSD. Que, provavelmente, terá de repensar o seu projecto de revisão e optar por propostas menos ambiciosas. Seguro já sublinhou que não irá aceitar mudanças nas funções sociais do Estado e no equilíbrio das relações laborais - fonte próxima do secretário-geral socialista reafirmou que essas áreas não são negociáveis. Se assim for, o PSD terá de recuar em algumas das ideias que lançou no Verão passado (publicadas no anteprojecto de revisão) e que, desde o final do Verão de 2010 até à campanha eleitoral para as legislativas, em Junho, serviram o duelo político entre sociais-democratas e socialistas”. Um tema que certamente vai dar que falar nos próximos tempos."
O homem, desejando ser grande, confunde o foco da sua busca quando pensa que o problema está no quanto se é pequeno em posses e não no quanto se é vazio na mente.
Incomoda-se com sua pequenez o homem pequeno de espírito, torna-se obstinado na busca egoísta em ser grande, pisa nas pessoas e nos valores morais que um dia ouviu mas não pôde conservar.
Ir. Edson Monteiro
2 comentários:
AVANTE!!! Sempre pela Ordem !!!
Atrasados mentais.
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