Reflexão aos que desejam mudanças (nas corporações e nas ONGs).
As empresas têm procurado excelência administrativa por simples questão de sobrevivência! O empreendimento pautado em processos comprovadamente ineficientes está, em geral, fadado ao fracasso. Nestes tempos não é possível gestores manterem empresas na excelência de suas atividades, cumprindo seu papel no melhor do seu desempenho, sem a atualização dos processos internos e da capacitação do seu pessoal.
Gestão mais simplificada, menos burocrática, com regulamentos mais modernos focados na atuação mais participativa, é modelo que trabalha com a lógica da meritocracia empresarial, se desloca do autoritarismo da hierarquia piramidal para a democracia contingencial, delegando autoridade às mais remotas instancias da capilaridade organizacional tendo por base a confiança e a certeza do preparo técnico de todos agentes.

Só podem enxergar o valor dessa formação os líderes que têm mérito, já que esses lideram a conformação contingencial demonstrando capacitação técnica no cargo através de atitudes construtivas e progressistas que servem de exemplo a ser seguido por todos. A estrutura piramidal tem ficado para a história por ser potencial geradora de embate na estratificação organizacional, entre superiores e subordinados, deturpando e até dificultando o fluxo da informação dentro da estrutura. A esse modelo se apegam pessoas sem conteúdo porque a mediocridade pode sobreviver perfeitamente nessa realidade compartimentalizada, onde dificilmente o todo toma ciência da conjuntura da estrutura, podendo então cada gestor incompetente se esconder em seu departamento, em seu nicho, em sua incompetência. Na administração piramidal, as informações seguem, quando não param nas gavetas, lentamente até atingirem o topo da organização, recheadas de interferências, acrescidas de “cacos” juntados ao longo de cada estação da burocracia. A administração transparente e compartilhada possibilita que a informação seja disponibilizada a todos ao mesmo tempo, em toda estrutura, agilizando a discussão “Just in time” já que nos dias de hoje os maiores bens das empresas é o seu pessoal e o conteúdo da Informação com que lida.

Se não estamos contentes com um chefe autoritário extremista desse jeito, especialmente onde eles não são os proprietários e sim escolhidos por meio do voto como em todas as organizações não governamentais em todas suas vertentes (ONGs), sobra-nos quatro caminhos a saber: 1.mudamos nossa postura e aceitamos tudo que vem goela abaixo; 2.ou mudamos a postura de nosso chefe, convencendo-o que é interessante a mudança para um sistema mais participativo com menor intervenção
unilateral do dirigente; 3.ou mudamos nosso chefe tirando-o da chefia com base nas injustiças e nos desvirtuamentos dos objetivos da empresa, por meio dos dispositivos estatutários disponíveis; 4.ou mudamos de chefe indo para outra organização que tenha uma chefia mais liberal e menos compromissada com o próprio umbigo.

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