Está sendo comum encontrar, nas casas especializadas
em Símbolos e Paramentos Maçônicos, uma pequena coluna partida, com as
partes envolvidas adjacentes, com altura aproximada de 20 cm.
E qual o significado simbólico dessa Coluna
Partida? Essa pergunta me foi feita, anos atraz, por um colega
e Irmão de São Caetano do Sul, da GLESP. Eu não sabia, e quando não se
sabe, fazemos pesquisa. O resultado disso mostrou que quando um Irmão vai para
o Oriente Eterno, ele que era considerado, simbolicamente, uma das colunas de
sua Loja, não mais tem essa função, e esse fato é representado pela coluna partida. Pesquisei mestres e livros da Nova Zelandia e Austrália,
que seguem as diretrizes da GLUI, e isso me foi revelado. Tanto é verdade que,
nesses países, quando um maçom morre, a viúva recebe um pequeno broche de
ouro, no formato de uma coluna partida ofertado pelos irmãos da Loja na qual
ele era obreiro.
Na maçonaria brasileira é um pouco diferente. Aqui,
aparentemente, vale a lei: a cada cabeça uma sentença.
Nos EUA segue o que é feito nos países acima citados.
Para confirmar, vejam o trecho extraído da enciclopédia do grande escritor americano,
Mackey, que mostra a analogia de uma passagem do Livro Sagrado com a maçonaria: "Entre os Hebreus, as colunas ou pilares, eram usados
metaforicamente para significar príncipes ou nobres, como se eles fossem os
pilares do Estado. Então, na passagem traduzida, temos: caso se as fundações forem destruídas o que pode o homem honrado fazer quando as colunas estão destruídas? O que ocorrerá quando os firmes suportes do
que é direito e bom tenham se rompido.
Na Maçonaria, a coluna quebrada, como todo mestre bem sabe, é o emblema da falta de um dos suportes principais da Ordem. O uso de colunas ou pilares como um monumento ereto sobre a sepultura era um antigo costume, muito comum, e era um símbolo muito significativo do caráter e espírito da pessoa enterrada. Isto foi creditado, mas não se tem certeza, a Jeremias L. Cross que foi o primeiro a introduzir a Coluna Quebrada nas cerimônias. (Mackey revised Encyclopedia of Freemasonry Vol I, pg 155).
M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto
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