É interessante ver que para alguns de nossos IIr. o
importante sempre vai ser o número de comendas que tem, o avental que veste, o
Gr. que possui no filosofismo e por aí vai. Tais IIr. facilmente confundem
o nobre ato de realizar um gesto de nobreza com uma oportunidade de auto
promoção, diante desta observação levanta-se a questão que seguirá, como é
possível para um praticante da Arte Real tal confusão, a vaidade tomar o
controle até mesmo quando o Livro da Lei nos fala em Mateus 6,3, onde diz que
quando der esmola que sua mão esquerda não veja o que a direita deu, para que
tua esmola seja dada em secreto e somente o GADU a veja.
Nossa Ordem se intitula caridosa, porém é necessário
que se faça uma análise íntima de cada obreiro a fim de avaliar quanto ao
fundamento de tais atos de generosidade e caridade.
O dicionário Aurélio define caridade como: s.f. Teologia amor a Deus e ao próximo: a caridade é uma das
três virtudes teologais.
Na expressão comum, amor ao próximo: agir por pura caridade.
Esmola, favor, benefício: fazer a caridade.Bondade, compaixão. E seus sinônimos são: filantropia e humanitarismo. Praticamente um pilar da ordem maçônica.
Esmola, favor, benefício: fazer a caridade.Bondade, compaixão. E seus sinônimos são: filantropia e humanitarismo. Praticamente um pilar da ordem maçônica.
Nota-se então que tal atitude está intrinsecamente ligada ao GADU que é quem nos dirige e incita a realizar tais ações quando realizadas de
coração, então por quê facilmente notamos que a caridade facilmente se confunde
com vaidade?
A definição de vaidade segundo o mesmo dicionário citado acima é: s.f. Característica daquilo que é vão; que não possui conteúdo e
se baseia numa aparência falsa, mentirosa.
Excesso de valor dado à própria aparência, aos atributos físicos ou intelectuais, caracterizado pela esperança de reconhecimento e/ou admiração de outras pessoas: demonstra excesso de vaidade ao falar; decidiu fazer caridade por vaidade pura.
Auto-crítica ou opinião envaidecida que alguém possui sobre si mesmo: sua vaidade sempre está acima de tudo!
Ideia exageradamente positiva que alguém faz de si próprio; presunção, fatuidade, gabo: não teria a vaidade de intitular-se sábio.
Algo sem significado; futilidade: ele é composto por inúmeras vaidades.
Excesso de valor dado à própria aparência, aos atributos físicos ou intelectuais, caracterizado pela esperança de reconhecimento e/ou admiração de outras pessoas: demonstra excesso de vaidade ao falar; decidiu fazer caridade por vaidade pura.
Auto-crítica ou opinião envaidecida que alguém possui sobre si mesmo: sua vaidade sempre está acima de tudo!
Ideia exageradamente positiva que alguém faz de si próprio; presunção, fatuidade, gabo: não teria a vaidade de intitular-se sábio.
Algo sem significado; futilidade: ele é composto por inúmeras vaidades.
(Etm. do latim: vanitas.atis). E seus sinônimos são: alarde, inanidade, jactância, orgulho, ostentação, soberbia, ufania e vanglória.
Como então duas palavras de origens e significados tão diferentes podem
fazer parte do mais intimo do maçom, e estar tão ligadas a ponto de as vezes
nem serem percebidas por ele mesmo?
A simplicidade e a dependência no Ser Superior, o Grande Geômetra,
aprendida pelo maçom quando ainda no grau de Apr. deve pautar suas ações
durante toda sua senda maçônica e profana. Quando guiamos nossas ações de
caridade imbuídos pelo espírito que o GADU nos deu, e não guiados
pela nossa matéria que é egoísta e supérflua. Afinal maçonaria não é a eterna busca
da sobreposição do espírito sobre a matéria? Obras assistenciais e de caridade
auxiliadas por nossas Oficinas não devem ser usadas como escusa para o auxilio
de um necessitado, o saco da viúva nada mais é do que uma obrigação do maçom,
mas isso não quer dizer que deva ser encarado como tal.
É uma obrigação sim, mas o verdadeiro maçom a vê como um prazer, pois
não há nada mais edificante do que poder ajudar um necessitado, uma criança
desprovida de sorte, ou seja, lá qual for o destino dado ao óbolo.
Quando dizemos que somos reconhecidos por TT.´.SS.´.PP.´.,
mas também por gestos e ações, isto quer dizer que no mundo profano também as
pessoas devem nos ver com bons olhos, é muito bonito um saco de beneficência
recheado de óbolos em Loj., mas e quanto às ações a olhos profanos? Que
nossas ações sejam pautadas sempre no espírito para que estas estejam sempre
agradando ao GADU pois a matéria nunca fará as coisas do espírito.
Ir.Fabio Gabriel
Nenhum comentário:
Postar um comentário