terça-feira, 7 de maio de 2013

GLESP - COMO USUFRUÍMOS DO NOSSO PATRIMÔNIO

VAMOS FALAR SOBRE O QUE TEMOS FEITO A RESPEITO DOS IMÓVEIS QUE INCORPORAMOS NOS ÚLTIMOS ANOS À NOSSA POTÊNCIA.

1. PALÁCIO MAÇÔNICO - Rua São Joaquim 
Esse prédio sofreu enorme reforma na gestão do então GM Salim Zugaib, há mais de 12 anos; para quem não conheceu o Palácio antes, havia no local duas edificações que eram juntas num verdadeiro labirinto, prédios muito velhos que foram radicalmente reformados e que receberam o acabamento merecido à sede da Potência, inclusive com os afrescos da entrada do Grão Mestrado, acabamento dos templos todos, das salas das comissões, revista, etc. O grande portal da fachada do prédio que se abre para o grande saguão, as enormes colunas e toda a fachada, foram realizados nessa obra. Dentre vários irmãos que colaboraram nesse enorme trabalho, destacamos o Ir. Paulo Antonio Maluf, engenheiro, da Loja Cavaleiros de São João 115 que foi o responsável pela obra. O GM da época Ir. Salim Zugaib deixou para a administração que se seguiu ao seu mandato, todas as plantas e diretrizes  para a regularização da edificação, e nada fora feito por eles, a não ser perseguir e expulsar a Loja Cavaleiros de São João da GLESP. Seguiu-se  as duas gestões do atual GM chiquinho, e de novo, nada foi feito a respeito. Conclusão: houve nesse período duas anistias da prefeitura de São Paulo, e ninguém tomou a iniciativa de procurar regularizar o imóvel.

2. PRÉDIO DA IGREJA - Rua São Joaquim (pardieiro em frente ao Palácio Maçônico)
Esse prédio, muito grande por sinal, foi desperdício puro de nossos recursos para um fim sem propósito. O antecessor da atual administração, durante sua gestão, comprou esse prédio por preço, segundo os IIr. entendidos em assuntos imobiliários, muito caro para o que o edifício oferecia: um prédio deteriorado, repleto de inquilinos pelos andares para serem despejados e com uma igreja evangélica locatária do teatro no térreo que não queria sair de jeito nenhum. Herdamos um monte de inquilinos, num prédio deteriorado, e o pior, também esse prédio estava sem regularização da construção, portanto, caro e irregular. Mas que fim dariam ao mausoléu? Queriam implantar um Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria Paulista, sim, sob a égide da GLESP, pois pretendiam se desligar do Supremo Conselho tradicional de todas as Grandes Lojas do Brasil, com sede no Rio de Janeiro. Passados aproximadamente uns 10 anos, tudo está como estava. O devaneio do Supremo Paulista afundou, o GM arquiteto dessa obra foi embora, e o prédio está lá, sem nosso usufruto. Saibam que esta atual gestão fez um acordo com a igreja para entregar o prédio desocupado no dia 30/04/2013. Para tanto, custou aos cofres da GLESP a renúncia de 1 ano (hum) de aluguel no valor de R$12.000,00/mês. Ontem,  domingo dia 05/05/2013, teve culto da igreja, ou seja, o imóvel não foi entregue. Conclusão: Perderam anistias da prefeitura também, nada regularizaram, e nem posse conseguiram do prédio até agora.

3. PRÉDIO NO VIADUTO PEDROSO
Todo mundo sabe o que era esse prédio antes da GLESP comprá-lo. Foi a volúpia empreendedora da gestão anterior dessa atual que faz mais essa desastrosa aquisição com nossos recursos. Compraram um edifício com salas acanhadas, mal distribuído, outro verdadeiro labirinto. Resultado: gastos com reformas, desperdício de nosso dinheiro (assim é fácil, né) para procurar dar alguma adequação a esse prédio; montaram alguns pequenos templos (que relevância!). Mas poucos sabem o por que dessa realidade labiríntica: é que esse edifício na verdade são várias pequenas casas geminadas (4 ou 5) que foram unidas pelo antigo proprietário num prédio único e maior. E fizeram com isso uma IMENSA IRREGULARIDADE  junto à Prefeitura de São Paulo: quem juntou tudo colocou uma única entrada do prédio pela Avenida Liberdade, retirando todas as entradas das casas e seus respectivos números. Isso tudo sem regularizar nada, veja que "imbróglio". Conclusão: Compraram mais um mico com nosso dinheiro, e esta atual administração NADA fez para procurar corrigir toda essa irregularidade! NADA!!! 

Detalhe: Essa procrastinação deliberada ou inconsciente, criminosa ou ignorante, gera responsabilidade cível, penal e administrativa, que gestores responderão a qualquer tempo mesmo depois de findo o mandato.  

4. RETIRO DO MAÇOM IDOSO
Essa administração que não deu regularidade a nenhum dos  imóveis da GLESP, que parece nunca ter tomado conhecimento de nada disso pois nunca discutiu tais assuntos com a relevância necessária em assembleias, vem agora com a história de deixar também a sua marca perdulária: "RETIRO DO MAÇOM IDOSO!" Aí não dá né gente, chega de brincar com o dinheiro nosso! Tão sempre querendo se mostrar realizadores comprando porcarias caras e ainda fazendo que nossa instituição gaste mais recursos com essas drogas de finalidade duvidosa. Esse asilo que querem fazer é para amparar irmãos pobres sem lar, ou algo assim... quem disse que vamos suportar essa carga toda. De fato poderíamos fazer algo sim por alguns irmãos, mas de forma sustentável, nas suas localidades, adquirindo casas pequenas, regionalizadas em vários municípios, com poucos profissionais, com prestadores de serviços terciarizados, em parceria com as Lojas e com o poder público. Já gastaram na compra do sítio, e agora querem gastar mais R$ 8,5 milhões na construção dessa mega casa de repouso para 60 irmãos, uma coisa que não tem definitivamente condições de sustentabilidade. Já postamos algumas perguntas neste blog que reproduzimos:
Além da crítica da viabilidade técnica do projeto, refletimos agora: 1. Como justificar gasto dessa monta para ação destinada a poucos privilegiados? 2. Como suportar gastos futuros de manutenção com a mega estrutura, com implicações judiciais e sociais? 3. Será factível a longo prazo esse projeto? 4. Qual é realmente o valor estimado para a manutenção dessa casa? 5. Terá a GLESP condições de bancar a tudo isso? 6. Os irmãos membros da GLESP espalhados por todo o Estado estarão dispostos a bancar os riscos, estão conscientes de que serão responsabilizados como sócios solidários? 7. Todos irmãos do Estado terão acesso a eventual benefício dessa casa? 8. E as cunhadas internas após o falecimento dos irmãos, serão despejadas? Muitas perguntas e nada de respostas convincentes. Não pode haver confusão em relação ao que se quer e ao que é preciso e possível ser feito! Já se gastou muito dinheiro em projetos e imóveis que estão sem uso ou mal utilizados. Chega de projetos populistas para mostrar operatividade quando nada operativo de fato se fez até agora... depois de decorridos 5 longos anos... são muitos anos de nada!

Pois então, como não estão capacitados a fazer política social e de saúde, querem pensar e executar obras com nosso dinheiro na base do "achismo"... olha só no que já deu esse "... vou fazer, acho que vai dar!"

Por fim, sim, houve operosidade também nesta gestão, pois trabalharam com afinco para manter Loja no ostracismo, quer exemplo, a ARLS Cavaleiros de São João 115 (que cansada foi embora para o Grande Oriente), para perseguir Loja, quer exemplo, ARLS Astros da Arábia 163, para coagir Loja, quer exemplo, ARLS Marino Grasseschi Filho 702, e muita, muita operosidade em tudo que está publicado recentemente neste blog!

ENTÃO, AINDA ACHA QUE TIVEMOS UMA EXCELENTE ADMINISTRAÇÃO? TÁ QUERENDO MAIS? ENTÃO VOTA NA SITUAÇÃO!
Ir Edson Monteiro

8 comentários:

Anônimo disse...

Na vida profana chamaríamos isto de improbidade administrativa. Mas na maçonaria impera é a vaidade por cargo que está acima de tudo. Deveríamos aplicar um teste de QI e QE para ser iniciado. Só sendo burro pra fazer essas burrices e ser muito idiota para aceitar e aplaudir. Não vejo futuro para a maçonaria em SP.

Anônimo disse...

É o que venho questionando a vários posts.
Por que do grande número de afastamentos nestes últimos anos? Por que os cargos administrativos, inclusive de delegados, não são por concurso?
Continuo afirmando que cargos distribuídos por nomeação não tem nada de democrático.
Chega de amadorismo! Minha bandeira ainda é do cargo simbólico de GM, sem poder administrativo ou financeiro. O papel do GM deve ser de representante dos pensamentos e decisões de nossa instituição, da vontade de todos os irmãos. Nos representar politicamente perante ao Estado e Municípios. Defender nossas posições nas áreas sociais, saúde e segurança. Mostrar que somos na coletividade uma verdadeira potência. Que somos muitos, mesmo quando representado por um.

JUNTOS, alcançaremos esta conquista.

LEDO, Gonçalves.
Independência contra a Monarquia.

Unknown disse...

Mas que idéia estapafúrdia é essa??? Do presidente da república ao síndico do prédio, o eleito se responsabiliza pela administração política e patrimonial. Os ministros e secretários tem a indicação política por uma questão de confiança, na efetiva realização da política proposta pelo eleito.... Caramba, o presidencialismo é o regime que melhor se adaptou ao mundo moderno, mas pelo jeito a roda sterá que ser reinventada pelo Anonimato e a turma do NÃO!!

Unknown disse...

Pinóchio, "meias verdades" podem ser classificadas também como "meias mentiras".... procura saber dos últimos acontecimentos da administração com relação aos imóveis e patrimônio. Tem novidades por lá, viu "Datena da Ordem"... Tá dormindo no jornal velho.....

Dr Edson Monteiro disse...

É mesmo? Puxa, como você é sabido, como você é informado, né! Então fala sabidão, desmente também essas agora...

Dr Edson Monteiro disse...

Apenas um detalhe: você possui o cadastro desses imóveis na prefeitura? Pra se falar dessas coisas, lembre-se, tem que ter documentos!

Unknown disse...

Caro Pinóchio, não vou desmentir o que não sei, mas sei que tem novidades por lá e que as suas verdades estão velhas e estão sendo publicadas por má-fé, para fazer dos irmãos gado de manobra para tomada de espaço. Tática velha tbm... Tá achando que os IIr não percebem essa manobra, Datena da Ordem?

Dr Edson Monteiro disse...

Pia, passarinho, pia... vai piando, vai!

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