Ir. Edson Monteiro
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"A esbórnia está tão institucionalizada que muitos não mais diferenciam o certo do errado, outros, não se importam com assuntos de menor importância, tendo-a só aquilo que lhes dizem respeito diretamente no dia a dia, como se as instituições que movem e regulamentam o país não interferisse nas suas vidas no médio e longo prazo. Estamos nos tornando um bando de deficientes visuais, míopes que rapidamente caminham para a cegueira total. Enquanto isso, todos que antes, fora do poder, questionavam a alta carga tributária do brasileiro, hoje a defendem, numa situação insustentável pois que está próxima de 40% do PIB, num país com um dos piores índices de qualificação e eficiência de seus serviços públicos, um estado inchado e incompetente, aos moldes do se via na falida URSS. Fala-se com vaidade em 6º economia mundial, mas se esquece que ocupamos o 84º lugar do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) entre as nações, o 95º em analfabetismo, o 106º na mortalidade infantil, o 71º na renda per capita, o 52º lugar entre 110 países da América Latina melhor para se viver, e que estamos no primeiro lugar no mundo em corrupção, com mais de R$ 80 bilhões desviados do bolso de todos nós.
Equacionamos nossa dívida externa? Emprestamos dinheiro ao FMI e para alguns países latinos vizinhos? Sim, emprestamos para uns subdesenvolvidos comunistas que nos rodeiam e que nos odeiam por acreditarem que trabalhamos com viés hegemônico no continente sul americano, e voltamos a construir lenta e progressiva dívida externa novamente. Somos um país que tem apenas 3% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, com uma participação no comércio mundial em torno de 2%, e com a dívida interna acima de 1 trilhão e 500 bilhões de reais, e deslocamos tropas fora de nossas território e não armamos nossas forças armadas nas nossas fronteiras continentais, nas nossas divisas marítimas, no nosso espaço aéreo. Quantos países podem taxar os remédios, e o brasileiro é um doente crônico, com 33,9% de impostos, que pagamos sem o menor muxoxo? Sem contar, que patrocinamos uma bolsa-família que paga para cinco filhos, e até os quinze anos de idade. E, conforme a necessidade de cooptação de votos, o atual benemérito desgoverno pode ampliar o leque, pois sabe que alguém sempre pagará a conta.
Equacionamos nossa dívida externa? Emprestamos dinheiro ao FMI e para alguns países latinos vizinhos? Sim, emprestamos para uns subdesenvolvidos comunistas que nos rodeiam e que nos odeiam por acreditarem que trabalhamos com viés hegemônico no continente sul americano, e voltamos a construir lenta e progressiva dívida externa novamente. Somos um país que tem apenas 3% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, com uma participação no comércio mundial em torno de 2%, e com a dívida interna acima de 1 trilhão e 500 bilhões de reais, e deslocamos tropas fora de nossas território e não armamos nossas forças armadas nas nossas fronteiras continentais, nas nossas divisas marítimas, no nosso espaço aéreo. Quantos países podem taxar os remédios, e o brasileiro é um doente crônico, com 33,9% de impostos, que pagamos sem o menor muxoxo? Sem contar, que patrocinamos uma bolsa-família que paga para cinco filhos, e até os quinze anos de idade. E, conforme a necessidade de cooptação de votos, o atual benemérito desgoverno pode ampliar o leque, pois sabe que alguém sempre pagará a conta.
Devemos apedrejar os que soltam vitupérios contra esta maravilhosa gestão, alegando que no período de janeiro a outubro de 2011, o Governo Federal já gastou R$ 197,7 bilhões de juros da dívida pública. Esse valor astronômico é superior à soma dos orçamentos anuais da saúde e da educação, que somaram R$ 143 bilhões. Não importa que a presidenta no exterior, impossibilitada de negar-se a dar uma entrevista não diga coisa com coisa e, para piorar, tropece nas palavras, que soam com gritante incoerência. No País, atém-se a um texto pobre, elaborado para não colocar em circuito sua imensa teia de neurônios mortos (provavelmente, durante as sessões de tortura). Não importa que nada de grandioso tenha sido construído nos últimos dez anos para sedimentar necessidade futuras, seja na infraestrutura seja na educação, pois acreditamos piamente que Deus é brasileiro, e ele nos proverá. Não temos escolas, nem hospitais, mas teremos imensos e majestosos estádios de futebol, pois nossa sede de circo é imensurável. Quanto ao pão, haverá sempre uma bolsa com uma cesta fornecida por ELES, às suas expensas. Com a inflação subindo, para 2012, modifiquemos os índices dos seus componentes e, ela diminuirá.
Viram como é fácil?
Sim, estamos orgulhosos, pois apesar de tudo, aumentamos o nosso já elevado índice de aceitação, tanto do EX como da atual presidente. Sim, somos calhordas, mas quem não é, somos jeitosos, somos coniventes, malandros, aproveitadores e, sabiamente, mandamos o futuro para o inferno. É isso aí gente, ninguém vive de valores, ninguém está preocupado com honestidade, com princípios, com justiça, abdicamos de pruridos que na prática tolhem espertezas. Por tudo, estamos eufóricos, que se preocupem com o amanhã aqueles que vierem no futuro. A vida atual é boa, não a estraguemos lendo jornais e revistas aos serviços da fajuta oposição. O nosso espelho é a metamorfose ambulante, exemplo de que tudo se pode, e no espelho, refletimos a imagem de nosso mestre, e como a dele, as nossas faces enchem-se de orgulho. Nós somos os caras. De fato, somos honoris em causa própria, em patifarias, em malandrices; o que trocando em miúdos, nos eleva aos píncaros do gênero cafajeste de ser dos vivaldinos."
General Valmir Fonseca Azevedo Pereira
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