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Quando estamos vendo a desgraça correr em Brasília, lembramo-nos de uma passagem que consta no Livro - Ilusões Perdidas - de Honoré de Balzac, quando mostra, na sua magistral pena as razões, da vitória na vida do Senhor du Chãtelet: "Bem apessoado, homem bonito, bom deançarino, que sabia jogar bilhar, jeitoso em todos os exercícios, medíocre ator em sociedade, cantor de romanças, aplaudidor das boas tiradas, dsiposto a tudo, flexível, invejoso, sabia e ignorava tudo".
Ele é o penetra e sabe por onde o ouro corre pelos corredores dos palácios. O rival no amor de Chãtelet ao ver passar uma cavaleiro acompanhado de madames, lindamente bem vestidas, pensou: “Meus Deus! Preciso de ouro, custe o que custar. O ouro é o único poder diante do qual o mundo se ajoelha”. É por isso que as senhoras com seus saltos altos e as pernas bonitas mostradas com os talhes avançados fazem arregalar os olhos nos decotes que permitem que se vejam os seios iguais aos de Vênus, riem e pensam no brilho do ouro e do poder. Aqui temos as razões dos grandes roubos e safadezas na capital da República.
Os "Cachoeiras" dominam e os nomes estão nas revistas e os desfiles provocando trocas de maridos e de esposas sem que haja escândalos, pois são bem apessoados... escândalos... nenhum. São apenas vítimas de invejosos que não sabem gozar a sombra do Poder, pois como medíocres sabem muito bem que onde começa a ambição terminam os sentimentos ingênuos. Os puritanos são imbecis que não gozam a vida. O senhor du Châtelet foi nomeado barão e sabia beijar a mão do rei. No Brasil há exemplos em todos os poderes da República de Barões du Chãtelet, até na corte da justiça, onde há até que si diga existir mestre como se deitar na cama. Na Ilha da Fantasia (Brasília) tudo é possível acontecer como acontecia em Paris... na época das Pampadour du Barry. O mais lindo é apreciarem-se os rapapés, as bajulações, as adulações e as lisonjas dos subordinados aos chefes. Verdadeiros artistas que curvam as espinhas com arte, dom, jeito e riso. Até o riso falso é simpático e agradável. As CPIs são disputadas pelos que menos caráter possuem e não ocupadas pelos mais dignos e capazes de buscar a verdade. É preciso agradar a maioria sem que a minoria fique magoada. Tem que acarinhar e afagar os criminosos envolvidos para que não falem e assim os donos do poder não serão atingidos e fica mais fácil a justiça demorar no julgamento e todos inocentes. Reparem bem se os componentes da comissão salvadora da pátria não são parecidos com o Barão du Chãtelet. Falam com um postura de sábio e nada mais são, como diz Balzac “Sabem tudo e ignoram tudo”. Salvou-se a podridão e as madames de Bargeton em suas rodas elegantes falam dos mexericos produzidos pelos mesquinhos e sabem com suas amigas fazer da desgraça um virtude. Mensalão, Cachoeiras, Zé e outros nomes, até de filósofo, como Demosthenes são mentiras produzidas pelos que não são capazes de serem Barões. Aos bajuladores o Grupo Guararapes cita o elogio perfeito escrito pelo literário proletário Avdeinko, que se extasiava ao elogiar Stalin: “cultivo em mim o amor, a dedicação, a honestidade, a abnegação, o heroísmo, o desinteresse: tudo isso graças a você, grande educador Stalin (...) Amo a mulher com um amor novo (...) Viverei cem anos (...) tudo isso graças a você, grande educador Stalin (....) Posso voar para a lua, viajar pelo ártico, fazer uma grande descoberta, inventar uma nova maquina (...) tudo isso graças a você, grande educador Stalin”.
TIREM STALIN E COLOQUEM O NOME DOS PODEROSOS E VOCÊS SERÃO BARÃO DE CHÃTELET, QUE CHEGOU A SER CONFIDENTE DO REI. QUE TAL COLOCAR LULA ou um outro BARÃO DU CHÃTELET?
“Ninguém mais iludido pela bajulação do que o orgulho”.
Spinoza
Ir. Torres de Melo
gtmelo@guararapesgrupo.com.br
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