sábado, 14 de abril de 2012

ALTERNÂNCIA DE PODER

DEMOCRACIA É UMA FESTA!
Democracia (δημοκρατία) - O poder do povo
Democracia, conceito da Antiga Grécia, é fundamentada na noção de uma comunidade política em que as pessoas possuem o direito de participar dos processos políticos, de debater e decidir políticas na qual os direitos são universalizados a partir de princípios de liberdade de expressão, dignidade humana e direito de defesa. Democracia demanda participação, engajamento, e não aceitação de manipulações escusas, só assim para que seja realmente uma festa da cidadania, uma alegria saudável, respeitada como uma expressão nacional.

A alternância de poder é uma importante qualidade da democracia que evita a perpetuidade de dirigentes que se limitam ao vício da caça do voto, fato que desvirtua o caráter  da democracia. Mandatários que permanecem no poder apesar de exercerem governos sem programa, administrações medíocres sem realizações relevantes,  mostra-nos quão frágil é a percepção do momento político por uma comunidade. 

TROPA DE CHOQUE
Infelizmente, muitos podem se encantar com discursos elaborados, se enganar com a força dos recursos de “marketing político”, se iludir com carismas pessoais de sujeitos espertos e oportunistas, ou o pior, podem ser influenciados por auxílios financeiros de última hora ou pelos cabos eleitorais em eterna atividade de plantão, mesmo fora de época eleitoral, verdadeira "tropa de choque" da política de uma administração manipuladora e coercitiva. Isso ajuda a construir o que de bom para nós? E para a Ordem?


"DAQUI NÃO SAIO!"
 É vazia a sugestão de que a  permanência por mandatos seguidos seria reconhecimento por obra feita e  uma necessidade de continuidade das políticas implantadas; governos bem avaliados podem fazer sucessores na mesma linha de ação sem o risco do personalismo da continuidade de mesmos mandatários no poder, como se fosse um "reizinho vitalício", fato constatado no cotidiano de nossas vidas nas distorções trazidas pela política de caça ao voto com os “lobbies” do processo de conquista do poder.


"TÁ TUDO CERTO!!!"

A possibilidade de reeleição torna os dirigentes permanentes bonecos de palanque com discursos vazios eleitoreiros de promessas futuras por quem está no exercício do poder, clara evidência da distorção do deixar o trabalho do mandato presente em função da conquista eleitoral de uma próxima gestão. Essas campanhas têm chances de perpetuação no poder, a despeito da ausência de realizações, porque apostam na sublimação do personalismo, na pirotecnia, na comédia, na camuflagem dos problemas, e especialmente, no comodismo indolente de todos os que  aprovam sem questionamentos as mais descabidas proposições, os que não se importam em ter o melhor conquanto  não sejam incomodados.

"Bla, bla, bla..."
Nos nossos momentos de conversas e reflexão, em "copos d'água" ou no que seja, não podemos mais ficar sempre na inócua discussão informal do que não se tem, e do que se deveria ter na Ordem. A diferença entre o dever ter e o ter relaciona-se com a nossa maturidade política, com nosso grau de envolvimento com o processo eleitoral de nossa instituição. Temos que lutar contra esse  processo que permite desvios do nobre fim, acompanhar o destino de cada
urna eleitoral desde o seu fechamento até o destino final, fiscalizar a apuração de cada voto, defender a instalação de assembléia constituinte para, dentre outras providências, acabar com a reeleição ao grão-mestrado e impedir novas 
"traquinagens" estatutárias que os sábios inventores de plantão desejam inventar,  coisas "maquinadas" por  mandatários nos escondidos encontros com seus "stafs", em conversas muito diferentes das nossas despretensiosas, inocentes e inócuas, pois lá confabulam com um  firme propósito, o de se perpetuarem no poder.

Só há três possibilidades para os que se calam ante tão vil pretensão: indolência, oportunismo ou idiotice. Você que não se encaixa nesses perfis, grite: BASTA!!!

Ir. Edson Monteiro
"O maior prazer da vida é fazer aquilo que os outros duvidam que você seja capaz"

Um comentário:

Karinna Carvalho disse...

Concordamos em numero e grau, a equivalência do direito fica submetido a vaidade do poder. Basta essa ideia de que só um tem capacidade de liderar ou trabalhar em prol da Instituição@
Sucessão é democracia e trabalho de EQUIPE!

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