DÚVIDAS!
Fazendo uma rápida leitura no ritual do Grau de Aprendiz Segundo Friedrich Ludwig Schröder - GOB, "vi" que há uma cerimônia parecida, ou senão, idêntica ao efetivado no Rito Adonhiramita. Então, pergunto. Esse procedimento (acendimentos de velas) é tipico (original) do ritual de Friedrich Ludwig Schröder, ou foi mais uma das famosas adaptações que o maçom brasileiro fez?
Fico no aguardo de luzes.
F&S
Sergio Roberto - MM&KT
sirsergioroberto@yahoo.com.br
Fazendo uma rápida leitura no ritual do Grau de Aprendiz Segundo Friedrich Ludwig Schröder - GOB, "vi" que há uma cerimônia parecida, ou senão, idêntica ao efetivado no Rito Adonhiramita. Então, pergunto. Esse procedimento (acendimentos de velas) é tipico (original) do ritual de Friedrich Ludwig Schröder, ou foi mais uma das famosas adaptações que o maçom brasileiro fez?
Fico no aguardo de luzes.
F&S
Sergio Roberto - MM&KT
sirsergioroberto@yahoo.com.br
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RESPOSTAA presença de velas e candelabros no interior das lojas é uma tradição que a maçonaria mundial conservou e que remonta aos primeiros anos da Maçonaria Especulativa na Europa. Independente do rito praticado, velas fazem parte integrante do conjunto de apetrechos que decoram a maioria das lojas maçônicas espalhadas pelo mundo, e as schoderianas não são exceção. Raras são as oficinais que aboliram o seu uso, o que, aliás, não está errado.
Nas lojas schoderianas, além dos candelabros presentes nas mesas do Venerável e dos Vigilantes, há velas decorando o ápice das colunas simbólicas "Sabedoria", "Força" e "Beleza", que ladeiam o tapete maçônico. No passado, a função delas era iluminar esta belíssima peça de arquitetura, na qual acham-se bordados os símbolos maçônicos dos três graus. O tapete maçônico é utilizado não só como peça de decoração, mas também para auxiliar nas instruções dos Aprendizes, Companheiros e Mestres, e fica exposto em caráter permanente durante os trabalhos. Seu recolhimento ocorre apenas nos minutos finais que antecedem o encerramento da loja.
VELAS E CANDELABROS NAS LOJAS NÃO TÊM MAIS RAZÃO DE EXISTIR. No passado, eram utilizados em qualquer ambiente para efeitos de iluminação, e não só no interior das lojas maçônicas (tavernas). NÃO HAVIA ENERGIA ELÉTRICA, QUEROSENE, E MUITO MENOS LÂMPADAS ELÉTRICAS. Sua presença era necessária nas mesas dos oficiais para que eles pudessem ler documentos, lavrar atas, e exercer outras atividades impossíveis de serem realizadas no escuro. NÃO HÁ NADA, PORTANTO, DE MÍSTICO NELAS.
Já disse inúmeras vezes que o Rito de Schröder não é isento de invencionices e também que sua ritualística não é a reprodução exata das cerimônias maçônicas originais. O que o mestre alemão fez foi remover a espessa crosta de porcaria que havia desfigurado completamente o corpo da bela maçonaria inglesa e a transformado em uma rídicula impostura. Embora tenha sido bem mais criterioso, o mestre alemão, entretanto, não resistiu à tentação que seduziu a maioria daqueles maçons desmiolados que se propuseram a reformar ou retificar as maçonarias alemã e francesa. Consultando seus primeiros rituais, nota-se a presença de uma série de resquícios da Estrita Observância, que ele foi removendo com o passar dos anos (ainda bem, pois do contrário eu jamais estaria na Maçonaria!), até deixá-lo "redondinho", limpo de religiosidade, templarismo, e de qualquer coisa ligada a ele. Uma de suas invencionices são as frases que o venerável e os vigilantes devem pronunciar quando estão acendendo as velas:
Venerável: "Sabedoria ilumine nossa obra"
1o.Vigilante: "Força execute-a"
2o.Vigilante: "Beleza adorne-a"
Outra invenvionice, ou melhor, outra injustificável e inconcebível medida, foi a abolição das espadas, presentes em todos os rituais antigos. Schröder julgava que armas de guerra eram coisas incompatíveis com a filosofia maçônica humanista e que, por isso mesmo, deveriam ser suprimidas.
TFA
Ricardo Vidal
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