ENSOPADO DE NATAL
Natal é mais do que um dia a ser festejado, é o estado de espírito que permeia os dias que antecedem a data 25 de dezembro, dias movidos por uma espécie de boa ansiedade, um chamamento à introspecção que nos faz refletir sobre que pessoas fomos, somos e seremos. Na busca do nosso melhor não podemos nos iludir com os homens maus, falsos e perigosos mas devemos acreditar nos essencialmente bons, autênticos e confiáveis, que são imperfeitos como somos todos, mas que são tambem como nós da mesma essência dos homens bons de verdade. Temos que aprender a conviver com nossos deslizes e os dos nossos irmãos, pois como seres muito imperfeitos estamos em busca duma Verdade que não sabemos verdadeiramente qual é, nem onde está, nem qual o melhor caminho para descortiná-la. Os caminhos que percorremos são sempre novos e experimentais, sujeitos a acertos e erros, pois é assim que construímos as trilhas das nossas jornadas, é assim que aprendemos as lições que viemos buscar. O cuidado contra os maus não deve tornar nosso comportamento pré concebido ou preconceituoso contra todos que temos oportunidade de conhecer e de nos relacionar; o fato de alguns serem diferentes de nós, de serem duros ou até injustos por irreflexão ou ignorância, como todos nós estamos sujeitos, não significa que sejam essencialmente nossos inimigos. É momento de pensarmos sobre tudo isso, de repensarmos sobre muitas coisas, de corrigirmos o sentido de alguns caminhos porque vimos trilhando. Natal, como já disse, é estado de espírito que nos sensibiliza à auto-reflexão sobre que pessoas fomos, somos e seremos. Se desejamos ser melhores, então é momento de muito cuidado para não cozinharmos um ensopado com amigos que estão longe apenas de nossas vistas! Mas os cafajestes devem ser identificados, afastados e isolados; o tempo os mostra, o universo conspira negativamente para os maus, e positivamente para os bons.
Mas lembrem-se, não nos tornamos maçons por brincadeira, por molecagem. Maçonaria é coisa séria, é um estado de espírito de luta; nossas batalhas são travadas nos bastidores do poder no tecido social. Então, mesmo nos dias de calmaria, de festividades espiritualistas, precisamos estar permanentemente mobilizados, JAMAIS baixar a guarda, JAMAIS esquecer o papel da nossa instituição na sociedade, que é...
... denunciar a crua verdade,
& lutar por dias melhores!

Ir. Edson Monteiro
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