quinta-feira, 3 de outubro de 2013

TEMPO DE ESTUDOS

Uma das metas da Maçonaria é o aperfeiçoamento do ser humano, buscando sempre a Verdade. É obvio que para isso é necessário dedicação, estudos, debates, etc, para que a mente do Obreiro fique cada vez mais aberta, mais receptiva e mais preparada.

Pensando nisso, com o intuito de dedicar um espaço de tempo aos estudos e debates, as Lojas, dependendo do Rito praticado e da Obediência, estabeleceram o “Tempo de Estudos” ou “Quarto de Hora de Estudos”.
Não era prática ritualística até, aproximadamente, 40 anos atrás. Foi enxertado com a finalidade de atender o que foi descrito acima. Na verdade, tempos atrás, isso era feito na “Palavra a Bem da Ordem e do Quadro em Geral”. Na minha opinião, foi um aperfeiçoamento.

Como foi inserido na Ritualística, após a apresentação feita por um Obreiro (palestrante), a palavra corre nas Colunas conforme estabelecido pela mesma, e não são dispensados os sinais e cumprimentos aos demais Obreiros que queiram fazer perguntas.. Ou seja, numa Sessão Ritualística, esse “Tempo de Estudos” não pode fugir à tramitação ritualística da palavra e a obrigatoriedade de falar em pé e a Ordem, com exceção do VM e dos Vigilantes (Castellani).

Porém, dependendo da necessidade de aproveitar o tempo disponível, ou apresentação com projeção de slides (muito comum hoje em dia), ou permitir um debate mais frutífero, a sessão Ritualística é suspensa. Abre-se a “Loja em Família” pelo Venerável Mestre, com golpe do Malhete.

Todo controle da apresentação, tempo de debate, uso da palavra, etc, são sempre controlados pelo Venerável Mestre.
Finalizados a tal apresentação e o debate, a Loja entrará na Ritualística, com golpe de Malhete proferido pelo Venerável, seguido das palavras “Em Loja meus Irmãos”.


Resumindo:
• O “Tempo de Estudos” visa aperfeiçoar os conhecimentos dos
obreiros e não deve ser confundido com “Instruções do Grau”;
• Pode, ou não, ocorrer numa Sessão Ordinária;
• Não deve ser longo demais para não atrapalhar a Sessão;
• Quando ocorre o debate, o assunto não deve mais ser discutido na “Palavra a Bem da Ordem...”.


 

M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto

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