É voz comum, repercutida pela mídia nacional, que a Nação
atravessa uma caótica conjuntura de governabilidade, com sérias ameaças a nossa
tenra Democracia. Os Três Poderes da República perdem dia-a-dia suas
credibilidades e o mais grave é que externam e mostram terem perdido a
interdependência, a harmonia entre eles, com sérios reflexos nas Instituições
do Estado e no cotidiano dos cidadãos.
O Executivo invade as áreas de atribuições específicas do
Legislativo e Judiciário usando meios heterodoxo, aético e mesmo com certo
descaramento.
Assim, legisla através de Medidas Provisórias subornando
os congressistas com toda espécie de cooptação, tais como: a distribuiçãode
favores que culminaram com o chamado
“mensalão”, a distribuição de 23 mil
cargos de confiança, com régias remunerações e a criação de 39 ministérios,
sumidouros de recursos e cabides de empregos. Intervém no Judiciário
pelamanipulando os recursos necessários e indispensáveis ao aparelhamento de
pessoal e material para modernização da justiça em todo o país, além de abusar do privilégio, na escolha política
de juízes para as altas cortes da justiça.
As vozes das ruas, mostradas nos movimentos de junho e julho,
especialmente, no Rio e São Paulo, de certa forma sacudiram as cúpulas dos Três
Poderes. O Legislativo acenou com a chamada agenda positiva colocando em
votação matérias há muito engavetadas, com o firme propósito de arrefecer o
clamor popular e ganhar tempo. O
Executivo prometeu combater a corrupção, adotar medidas para reduzir a
criminalidade, respeito às leis infra estruturais e pressionar o Legislativo para votar as reformas reclamadas, especialmente a
política. O Judiciário demonstrou continuar de costa para a Nação, postergando,
“ad aeternum”, a conclusão do esperado, há anos, julgamento da Ação Penal 470,
e deixando de julgar a maioria dos processos recebidos para julgamento.
Passados três meses, da pressão popular, nos movimentos
de junho e julho,é crença geral que a governabilidade caiu no descrédito geral.
O Legislativo está no fundo do poço como a Instituição de menor credibilidadedo
povo, incapaz de legislar em beneficio do país
e sem nenhuma condição de fiscalizar as ações do Executivo. O judiciário
não conseguiu julgar 30% dos processos apresentados, a impunidade cresce
dia-a-dia, a insegurança individual e institucional generalizou-se.
O Executivo através da presidente e de seus ministros
mentem, descarada e diariamente, pela mídia, informando que o Brasil vai muito
bem em face da crise econômica mundial. No início do ano foi propalado que
iriamos crescer 5% aa. Mês a mês este índice caiu e agora em setembro o
crescimento foi de 0,08%, praticamente não crescemos. Os movimentos de rua, diariamente
desafiam o aparato de segurança.
Por outro lado, sabemos que além do crescimento
econômico, o desenvolvimento de uma Nação é medido por outras dimensõescomo a
política, psicossocial, militar, científico-tecnológicos e ambiental. Essas
dimensões não são medidas por índices e taxas, mas porética, moral, posição
relativa entre as Nações, bem estar social, Ordem e Progresso, etc.. E essas
dimensões do poder, atualmente, estão realmente em estado caótico.
A Nação está em sério perigo e necessita do empenho de
todas as suas elites e Instituições, não contaminadas, para manter a nossa
ameaçada democracia até outubro de 2014, quando teremos oportunidade de
renovar, de forma radical, os Poderes Legislativo e Executivo. Não jogue o seu
voto fora nessa oportunidade.
A única saída dessa caótica conjuntura será a renovação
radical de nossos representantes no Legislativo e no Executivo.
A SOLUÇÃO ESTÁ EM
NOSSAS MÃOS
ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA
sob reg. Nº12 58 93. Cartório do 1º Registro de Títulos e Documentos, em
Fortaleza. Somos
1.837 civis – 49 da Marinha - 479 do Exército – 51 da Aeronáutica; 2.416
Ir. Torres de Melo
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