A Grande Loja de
Londres, atual GLUI, percebendo que a união das 04 Lojas tinha futuro, pediu
ao Reverendo Anderson, em 1721, que fizesse uma compilação dos antigos
preceitos e regulamentos gerais para a nova Maçonaria.
Anderson (James) era
doutor em filosofia e pregador presbiteriano em Londres. Teve colaboradores da
mais alta valia, entre eles, George Payne e Jean Theophile Desaguliers, que
haviam sido, respectivamente, 2º e 3º Grão-Mestres da dessa Grande Loja (o
primeiro Grão Mestre, em 1717, fora Anthony Sayer).
O trabalho, uma vez
concluído, sofreu o exame de uma Comissão de 14 doutos, e foi aprovado com
pequenas modificações e publicado em 1723 sob o título: As
Constituições dos Franco-Maçons, contendo a História, Obrigações,
Regulamentos, etc, da muito antiga, Reta e Venerável Fraternidade, para uso
das Lojas.
1º uma dedicatória
do Ir Desaguliers;
2º uma curta
história da maçonaria, desde a criação do mundo, que hoje virou lenda;
3º os Antigos Deveres
ou Leis Fundamentais (Old Charges) em 06 capítulos;
4º as 39 Antigas
obrigações ou Regulamentos Gerais de 1721, reunidos por George Payne;
5º a aprovação do
Livro;
6º quatro cantos maçônicos: hino do mestre, hino dos vigilantes, hino dos companheiros e hino
dos aprendizes.
Essa primeira edição do Livro das Constituições (1723) é ainda hoje a reconhecida por toda maçonaria anglo-saxônica e americana, constituindo o suporte dessas Potências e a Carta seguida por todos os maçons em todo o mundo.
É preciso não confundir o Livro das Constituições com os Landmarks da Ordem, dos quais há varias compilações, entre elas a mais
conhecida a de Albert Gallatin Mackey, publicada em 1858, com vinte e cinco
itens.
M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto
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