
Espera-se lideranças de atitudes construtivas, coerentes com a realidade da conjuntura social, que tragam no caráter algumas qualidades essenciais dos verdadeiros iniciados: a humildade, a afabilidade e a inteligência. A instituição, construída com os exemplos e com as atitudes de cada integrante, que deveria ser conduzida pelas lideranças baluartes com obstinação e com suavidade, carece de predicados, perdeu a essência da sabedoria salomônica para amparar, aconselhar e apaziguar conflitos.
Unanimidade não existe, mas sabedoria e bondade no trato com todos precisa ser traço da personalidade maçônica... não deveria haver inimigos entre nós, entretanto, muitos irmãos se encontram às voltas com lideranças maçônicas em processos na justiça maçônica, alguns na justiça comum. É um contrassenso essa forma de condução de uma fraternidade!
Unanimidade não existe, mas sabedoria e bondade no trato com todos precisa ser traço da personalidade maçônica... não deveria haver inimigos entre nós, entretanto, muitos irmãos se encontram às voltas com lideranças maçônicas em processos na justiça maçônica, alguns na justiça comum. É um contrassenso essa forma de condução de uma fraternidade!
Sabemos que a retórica, com estrutura e dinheiro, mobiliza e arrebata. Mas não há falatório, por mais eloqüente, que mantenha indefinidamente a credibilidade sem realizações. Sem ações, não há obras e sem obras não há realizações. Um a um acabam se afastando. O tempo é o bastião da verdade!
Seria muita pretensão uma cruzada para uma guerra do bem contra o mal! O conflito é entre o conhecimento e a ignorância, é a luta da inconformação do desperdício de recursos financeiros e humanos com equivocados discursos de economia e desenvolvimento. Nossa construção é social, nossas obras não são de engenharia civil, são político-sociais. Somos divididos em grupos, temos afinidades e pensamentos diversos, o mundo maçônico é uma nação heterogênea e democrática de livres pensadores cujo principal patrimônio são os irmãos, de todos grupos e tendências. Sem homens bons não há instituição. Não bastasse a perdulária derrama com imóveis verdadeiros "elefantes brancos" que sempre cismam de inventar mais um, tudo fica muito pior quando se perde nosso principal patrimônio, o desligamento de irmãos de valor, que sem espaço ou desmotivados, deixam as fileiras maçônicas. Por tudo isso, a "locomotiva da maçonaria brasileira" está hoje em plano secundário. O aumento exagerado de cargos na hierarquia tem mais a ver com aparelhamento do que por visão construtiva estruturalista. Procuram alguma agitação porque está perdido o foco na finalidade da instituição. Cada vez mais nos tornamos um imenso e albino paquiderme!
"Lutamos por mudança... porque já deu pra cansar disso tudo!"
Ir. Edson Monteiro
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