E O SUCATEAMENTO DOS MEIOS E DOS RECURSOS HUMANOS DAS FORÇAS ARMADAS
A família castrense, de todos os tempos, cultiva três máximas citadas e exercitadas, diuturnamente, por todos os comandantes militares, em todos os níveis de comando: “O comandante é o responsável por tudo que está sob o seu comando, por tudo que seus subordinados fazem ou deixarem de fazer e por tudo que acontece ou deixa de acontecer”. Há mais de duas décadas que o supremo comandante das Forças Armada (Art 142 da Constituição de 1988), vem esquecendo essas máximas e, paulatinamente, assistiu, estimulou e mesmo determinou o sucateamento dos meios e do pessoal das FFAA com a transparente intenção de comprometer a alta confiabilidade e credibilidade que a população dispensa às mesmas. Essa credibilidade foi conquistada em face da atuação das FFAA desde o Brasil Colônia, passando pelo Brasil Império e por todo o período republicano vigente, enfrentando os inimigos da Pátria, quer atuando no território brasileiro, quer atuando no teatro sul-americano ou europeu, onde deram mostra de competência, dedicação, patriotismo, amor incondicional à Pátria. Além disso, quando, foram chamados para o exercício de atividades administrativas e/ou políticas, deram mostra de honestidade, competência, amor ao trabalho, objetividade, determinação, conhecimento dos problemas nacionais e acendrado patriotismo.
Neste caso, citamos apenas os exemplos recentes vividos no período do “milagre brasileiro” quando tivemos 5 (cinco) generais exercendo a Presidência da República, sem nenhum registro menos nobres, quer seja de nepotismo, quer seja de qualquer tipo de ilícitos, em face de todos os Presidentes civis sob a égide da Constituição de 1988 que assumiram a Presidência com modesto patrimônio e de lá saíram milionários. O exemplo mais gritante é o de Lula, que, de simples torneiro, é citado como milionário na mídia mundial.
Era de se esperar que a atual “COMANDANTA” das FFAA exercesse o seu dever constitucional e assegurasse os meios necessários para que as FFAA se mantivessem a altura do cumprimento do seu dever constitucional de garantir, a defesa da Pátria, o pleno exercício dos Poderes Constituídos, a Lei e a Ordem. No entanto, a atual “PRESIDENTA” segue, rigorosamente, a política de seus antecessores, declarados de ideologias esquerdistas, que tudo fizeram para sucatear materialmente as FFAA e desmoralizar os seus quadros de pessoal, em aberta política de revanchismo, em face das vitórias das FFAA contra os inimigos da Pátria em 1935, 1964, 1967/8 e cujas lideranças estão ocupando, atualmente, os pontos chaves da Nação. Assim A “COMANDANTA” seguindo a política de descrédito e desmoralização das FFAA, praticada por seus antecessores, nega, recorrentemente, à Força Aérea Brasileira (FAB), a aquisição de aeronaves compatíveis com a sua missão e inalienáveis responsabilidades; à Marinha que, há mais de uma dezena de anos espera por aeronaves para o nosso único navio aeródromo, também julgado obsoleto, além de uma frota, absolutamente envelhecida e quantitativamente inexpressível em face de suas responsabilidades; e o que dizer das viaturas de combate, do armamento e equipamento do Exército, se a maioria do seu material rodante e armamento têm mais de 40 anos?
No campo de pessoal a situação é mais caótica ainda: os salários dos militares foram aviltados de tal forma que um ascensorista do Senado recebe mais que um piloto de caça da FAB; qualquer concursado para as carreiras de Estado, como a judiciária etc., no seu estágio inicial, recebe mais que um general com mais de 40 anos de serviço... Como conseqüência de tudo isso, aumenta dia-a-dia, a evasão de profissionais da FFAA com destino às carreiras de Estado gerando um grande desestímulo à Inteligência juvenil para ingresso nas FFAA. Alguém, por dever de ofício e amor à Pátria, terá que pressionar e “sacudir” a “COMANDANTA” das FFAA, chamando-a à REALIDADE, pois sua atitude e seus atos estão colocando em risco a Soberania Nacional e a Integridade Territorial do País, meios necessários para a garantia do funcionamento dos Três Poderes da República, da Lei e da Ordem e, por via de conseqüência, o funcionamento da democracia no Brasil.
“SE QUERES A PAZ, PREPARA-TE PARA A GUERRA” Publius Flavius Vegetius Renatus
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