Prezados irmãos
Espero que me sobre agora, na semana do Carnaval, um tempo para poder bater um papinho mais demorado com o "filósofo" Rivail-Kardec a respeito dos absurdos da sua doutrina, que vocês engoliram sem refletir e fazem questão de propagar pelas lojas, arrotando soberba. Por ora, limitar-me-ei a tecer um pequeno comentário sobre o fragmento de texto abaixo, enviado pelo irmão Rubens:
" Mas quando o individuo começa a evoluir não só pelo conhecimento, mas pela sabedoria e pratica, descobre não só a sua espiritualidade, mas também respostas para as perguntas que você faz."
" Mas quando o individuo começa a evoluir não só pelo conhecimento, mas pela sabedoria e pratica, descobre não só a sua espiritualidade, mas também respostas para as perguntas que você faz."
Eu não conheço povos mais evoluídos, cultos, pacíficos e civilizados do que os escandinavos, e a maior prova disso nos mostram os índices macroeconômicos e de desenvolvimento social de suas nações. No entanto, ninguém tem espírito na Suécia, Noruega e Dinamarca. Cristo e Jeová foram banidos para sempre desses territórios. Em nenhum desses países consegui assistir uma cerimônia religiosa tendo lugar. (E não foi por falta de procurar!). Na Alemanha se passa o mesmo. Nem na ex-cristã Baviera consegui presenciar um evento religioso sendo celebrado no domingo. Tentar conversar com alguém sobre Cristo, espíritos, Jeová em Oslo, Zurique, Berlim ou Estocolmo é pedir para ser ridícularizado. Portanto, quando um indivíduo começa a evoluir, ocorrre precisamente o contrário daquilo que você afirmou: desaparece a espiritualidade dele! Desaparece algo que nunca existiu; some uma superstição transmitida através dos séculos de pai para filho pelo DNA da ignorância.
Mas existem muitos "povos espiritualizados" vivendo entre os escandinavos. Eles saem de suas "nações espiritualizadas" para irem comer a comida produzida pelos ímpios, catar migalhas que caem das mesas dos ímpios, trabalhar para os ímpios, abrir buracos nas ruas por onde trafegam os carros dos ímpios, limpar as latrinas dos ímpios, encerar os iates dos ímpios, construir e reparar as casas dos ímpios, se empregar nos prostíbulos dos ímpios, tentar contrair matrimônio com os ímpios para saírem da miséria, trocar as fraldas dos filhos dos ímpios; enfim, exercer funções que os ímpios pagam para ficarem livres delas. Me refiro sobretudo aos iranianos, indianos, paquistaneses, turcos e poloneses.
Onde está a coerência dessa gente que passa horas nos templos de culto implorando favores aos seus deuses e profetas para depois irem desfrutar das benesses proporcionadas pelas magnificas civilizações ímpias do norte da Europa? Este tipo de comportamento revela bem a face desprezível e hipócrita do indivíduo religioso. Trocam deus pelo diabo para saírem da miséria, que é o que a religião produz, em maior ou menor escala, dependendo dela.
A segunda região mais industrializada da Alemanha antes do final da Segunda Guerra Mundial, depois do vale do Ruhr, era a Silésia (Schlesien). Com a derrota da Alemanha, esta região foi transferida para a espiritualizada Polônia, como reparação pelos danos que o nazismo causou. Pois bem, a Silésia está lá quase do mesmo jeito que estava quando a retiraram das mãos dos alemães. Se não tivesse sido espiritualizada pelo comunismo e pelo catolicismo, talvez hoje haveria trabalho lá para dar para mais de 3 milhões de poloneses que se encontram dispersos pelos territórios ímpios da Europa Ocidental, notadamente pelo Reino Unido!
Vou terminar este bilhete fazendo-os lembrar da proposta do Mágico James Randi: UM MILHÃO DE DÓLARES para quem for capaz de provar possuir dons sobrenaturais. UM MILHÃO DE DÓLARES para quem for capaz de provar a eficácia de um remédio homeopático. UM MILHÃO DE DÓLARES para quem for capaz de provar a existência da alma.
O que estão esperando os orgulhosos médiuns espíritas para meter a mão nessa grana? Dá para fazer bastante caridade com ela, ou estou enganado? Ah, estava me esquecendo! Vocês são demasiadamente evoluídos para descerem ao nível dessa gentalha não é mesmo ?
TFA
Ricardo Vidal
o0o
Comentários
Rubens Iacabo escreveu:
Caros IIr.: Ricardo e Valter, boa tarde!
Entendo que todas as argumentações são válidas e devem ser respeitadas, entretanto todos navegamos no "campo das hipóteses" e do abstratismo, inerentes ao ser humano. É bem improvável que cheguemos a alguma conclusão do que realmente existe no "post mortem", mas mesmo assim, motivada pela nossa natureza curiosa, discutimos e colocamos nossos pontos de vista na tentativa de convencer nossos opositores em pensamento. A grande verdade é que, NINGUÉM pode confirmar ou desmentir tudo que a cultura universal implantou ao longo de milênios na humanidade, mas que há muitas perguntas sem respostas... ninguém também poderá negar! Em uma passagem nos nossos rituais, encontramos uma frase que diz... "Jamais o saberemos! " e eu completo "em vida".
Forte abraço
Rubens Iacabo
ps.: Ir. Ricardo, segue abaixo as colocações do Ir. Valter, cujo teor êle me solicitou que fizésse chegar ao seu conhecimento.
o0o
Valter escreveu:
Caro ir Rubão bom dia, entrei nesse dabate ai; será que é possivel fazer chegar aos iir Ricardo e Rafael?Segue meu pensamento em relação ao que o Ricardo escreveu: "Caro irmão Ricardo Vidal. O autoconhecimento ele é a coisa mais importante para a pessoa que está despertando para a vida e nos considera como irmão, o ser humano pode viver sem conhecer rigorosamente nada, porque nós temos algo que nos assemelha ao reino animal, o ser humano pode viver exclusivamente pelos seus instintos com suas reações ao meio ambiente, sem saber como seu corpo funciona sem saber como a sua mente funciona sem saber se existe alma e espírito e até se existe um criador de tudo isso, infelizmente isso é um tipo de vida que se assemelha mais ao reino animal. Mas quando o individuo começa a evoluir não só pelo conhecimento, mas pela sabedoria e prática, descobre não só a sua espiritualidade, mas também respostas para as perguntas que você faz. Então essa pessoa normalmente se inclui numa prática religiosa, escola filosófica e até na maçonaria, nem por isso ela sabe ou tem conhecimento da profundidade do seu ser, então obviamente é muito comum em todo seguimento desse gênero citar a frase escrita no oráculo de delfos, conhece a ti mesmo e conhecerá os deuses e o universo e até os outros, mas este te conhece a ti mesmo e uma viagem a uma dimensão muito profunda, a dimensão do espírito a dimensão da alma humana, infelizmente o ser humano comum deu poucos passos nessa direção, apesar de tudo que a religião falou apesar de tudo que a filosofia estudou, do que a ciência revelou, e até o que nossas instruções maçônicas preconizam o ser humano ainda é um néscio neste sentindo, então quando temos contato com os ensinamentos dos mestres, os grandes mestres que a humanidade tem, eles nos falam do principio espiritual, do espírito em si e que a nossa mente tridimensional não entende o que é. E na verdade meu irmão, quem vive como animal só reconhece o corpo, a alma parece que é alguma coisa vaga que não tem sentido, na religião também se menciona a alma como alguma coisa vaga e até se confunde que a alma seria a mesma coisa que espírito quando na verdade não é. Mano vai ai um ensinamento da Blavatsky, aquela, será que nosso mental concreto alcança isso ai? Vivemos numa atmosfera de escuridão e desespero porque nossos olhos estão voltados e fitos na terra repleta de manifestações físicas e grosseiramente materiais, se ao invés disso o homem prosseguindo na jornada de sua vida olhasse não para o céu que é apenas uma figura de linguagem, mas para dentro de si mesmo e centralizasse seu ponto de observação no homem interior, muito logo escaparia dos rolos compressores da grande serpente da ilusão. Continuando preste bem atenção: O espírito tem que passar pelo ordálio da encarnação e da vida e ser batizado com a matéria, antes de poder atingir a experiência e o conhecimento só após isso ele recebe o batismo da alma da autoconsciência e pode retornar a sua condição original de um deus. Será que isso responde suas perguntas, será que da pra saber quem e deus?"
TFA
VALTER
o0o
Ricardo Vidal escreveu:
Recebi este "DEBATE CONCEITUAL" entre dois irmãos e achei muito interessante, por isso estou repassando para reflexões de todos à respeito.Prezado Irmão Rafael
Às vezes eu fico imaginando um Deus sábio, fonte de justiça e de esperança, misericordioso, de cabelos brancos e barba longa, metido em uma toga negra, interrogando um pobre terráqueo recém-falecido, em um tribunal celeste montado nos confins do Universo especialmente para julgar pecados cometidos por suas frágeis criaturas. Fico imaginando um Deus onisciente interrogando-as para obter respostas que possui antes mesmo de ter dado vida a elas. Fico imaginando um Deus todo-poderoso, com poder para deter a mão de assassinos, genocidas, e destruidores, julgando crimes que sabia que seriam praticados desde toda a eternidade - muitos em seu nome -, e que não seriam consumados caso ele utilizasse uma minúscula partícula do seu infinito poder para impedir a sua execução. Crer em um deus como esse é o mesmo que não crer em nada! É ateísmo disfarçado de religiosidade! É estupidez elevada à enésima potência! Não seriam porventura esses os "ateus estúpidos" aos quais se referiu James Anderson em seu Livro das Constituições?
A resposta do espírito descrito no texto abaixo, elaborado pelo irmão, foi sincera: "Eu não sabia que o senhor existia". Com efeito, como seres ignorantes, que sequer sabem se há ou não vida em outros planetas, podem ter conhecimento da existência de um ser infinito e maior do que o Universo inteiro? Eu diria ainda mais a este deus cruel: Por que razão o senhor permitiu que eu permanecesse na dúvida e na ignorância durante todo o tempo em que vivi? Por que razão o senhor não usou vosso dedo divino para escrever leis na superfície da Lua, de modo que não só eu, mas todos os seres humanos do planeta pudessem ler e convencerem-se de que sois o deus único e verdadeiro? Porque o senhor foi o primeiro a violar os 10 mandamentos que entregou a Moisés? Por que o senhor não achou um jeito de comunicar ao mundo que aquelas tábuas que se espatifaram no chão, provando que não valiam nada, foram criação dele e não vossa? Por que o senhor deu a Bíblia a uns e o Alcorão a outros? Por que razão o senhor encheu estes dois livros de falsidades e absurdos inconcebíveis, e colocou neles apenas algumas poucas verdades?
Se um dia o destino me colocar na frente de um deus como esse para ser submetido ao seu julgamento, para cada acusação que ele me fizer eu vou apresentar dez, cem, quiçá mil argumentos em minha defesa! E, se for condenado por ter duvidado, investigado, e não ter acreditado no inacreditável, receberei a sentença com alegria, porque não quero depois de morto viver ao lado de um ser ardiloso, que concedeu o livre-arbítrio às suas criaturas, para depois castigá-las por discordar de suas ações; que equipou os seres humanos com este órgão maravilhoso chamado cérebro, para depois fazer do raciocínio um crime. Me perdoe, mas esta frase punitiva do irmão ultrapassou as raias do ridículo: "Deus então lhe dirá: "Você tem todas as desculpas, mas não realizou nem perto do suficiente nesta vida. Agora você tem que voltar ao mundo e fazer mais". Os espíritas querem que acreditemos que o ser humano tem de retornar ao mundo, várias vezes, para se aperfeiçoar, e que uma única vida não é suficiente para se atingir o auge do processo evolutivo. É o que o irmão, em outras palavras, quis mostrar também nesta frase: "Você tem todas as desculpas, mas não realizou nem perto do suficiente nesta vida. Agora você tem que voltar ao mundo e fazer mais". Eu não conheço um único espírita que conseguiu descrever suas vidas anteriores sem ter caído e se machucado feio no terreno da contradição. Não conheço um único espírita que trouxe ao mundo informações úteis sobre mistérios ainda não decifrados de antigas civilizações. Tudo o que sabemos até o presente momento a respeito da origem da vida na Terra, dessas civilizações, e das leis que regem os fenômenos da natureza nos foi revelado pelos profetas da Ciência: Humboldt, Darwin, Cousteau, e outros.
O mágico milionário James Randi, que dirige uma fundação nos EUA, está oferecendo um prêmio no valor de 1 milhão de dólares a qualquer um que for capaz de provar a existência de fenômenos sobrenaturais, incluindo espíritos errantes. O prêmio vale também para quem fizer uma "mágica" (imagens verterem lágrimas, transformar água em vinho, objetos movimentarem-se espontaneamente etc.) que ele for incapaz de reproduzir.
Estão corretos os cabalistas quando dizem isto ou aquilo meu irmão? Com que autoridade eles fazem afirmações como essa que você trranscreveu: "Os sábios revelam que quando um homem que tenha evitado a espiritualidade ..." Quem são ou quem foram esses sábios? Quero saber seus nomes! Quero investigá-los! Quero saber como chegaram a tais conclusões! O que de bom fizeram eles para a humanidade? Quantas escolas e hospitais eles ergueram com seus sefirotes? Quantas crianças eles salvaram?
O irmão estava acompanhado quando escreveu "nossa alma" no texto abaixo? Em caso positivo, desconsidere o que vem a seguir. Em caso negativo, peço o favor de não incluir as pessoas despojadas de alma no teu mundo de ilusões! Alma é uma invenção, uma superstição transmitida de pai para filho; e tudo o que sabemos a respeito da vida pós-túmulo se resume em uma palavra: nada. Mas, como não é a primeira vez que você me insere em teus devaneios, e afirma categoricamente que todos têm alma, eu tenho todo o direito de te dizer que nem todos possuem alma e que a única coisa que sairá de nós após virarmos cadáveres é um fedor insuportável que espantará todos os que estiverem perto do nosso caixão.
Por isso desejo ser cremado!
UM TFA
Ricardo Vidal
o0o
Rafael escreveu:
Meus irmãos,
Meus irmãos,
Os Cabalistas afirmam que a maioria de nós foge do que tem que realizar nesta vida, encontrando desculpas para evitar fazer o trabalho espiritual para o qual nascemos. Os sábios revelam que quando um homem, que tenha evitado a espiritualidade, comparecer perante o Criador e lhe for perguntado por que não mudou, ele sacará da sua sacola de desculpas: "Eu estava muito ocupado tentando sobreviver", "Fui uma boa pessoa", "Eu não sabia que o Senhor realmente existia". Deus então lhe dirá: "Você tem todas as desculpas, mas não realizou nem perto do suficiente nesta vida. Agora você tem que voltar ao mundo e fazer mais". O que é que existe na nossa natureza humana que faz com que evitemos nos estender? A resposta é simples: quando o trabalho espiritual parece compulsório, resistimos. Como você reage quando alguém diz que você deve fazer alguma coisa? As chances são de que você reaja contra aquilo. O mesmo acontece quando dizemos a nós mesmos que "devemos fazer". Vamos apagar o "devemos" do nosso vocabulário. O motivo por que fazemos trabalho espiritual é o nosso próprio beneficio. E é importante lembrar que nossa alma encarnou por uma razão específica. A Cabala ensina que o ponto principal em sermos humanos reside em nos transformar.
UM TFA
Rafael
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