A prancha circular nº 56, do boletim informativo 1208 de 31/10/2011 aborda os movimentos de protesto contra a corrupção.

Trata-se de movimento mundial, espalhando-se pelo nosso país desde que cidadãos do Paraná se mobilizaram pela primeira vez nas cidades de Curitiba, Londrina e Ponta Grossa (veja as fotos ao lado). É o povo que não encontrando alguém que falasse por êle, o que seria um dos papéis da maçonaria, se cansou e saiu às ruas em protesto; mas nada tem de maçonaria (o que é uma pena). Dessa galhofa já nos cansamos: é muita gente da maçonaria inerte às iniqüidades e às causas sociais que procuram apoderar-se de louros alheios, digamos que "para sair bonito na fotografia". Discurso, como sempre, nunca resolveu nada, mas seguido por idéia de convidar políticos maçons para debater o momento político que o país atravessa, parece-me ingenuidade. Numa hipotética reunião dessas, quantos políticos viriam motivados para ouvir discursos e discutir política com a atual administração da GLESP, seus assessores, ou com grupos de irmãos? Voces acham que esses irmãos políticos iriam despender tempo precioso com as discussões que conhecemos de longa data? Que massa crítica política temos formado nos ultimos tempos para tal pretensão? Que tipo de mobilização temos promovido nos últimos tempos?
Todo cidadão deve realmente se indignar e reagir contra toda a alastrada bandalheira noticiada na mídia, a vergonha e o descalábrio em que se tornou a administração pública em todos os níveis no nosso país. Acontece que essa patifaria toda não é novidade, é coisa antiga, apenas está mais estruturada, mais aparelhada pela governança pública, e mais alastrada é claro, pelo menos nos últimos oito anos, como bem aponta a jornalista Lucia Hippolito, da rádio CBN, na matéria postada anteriormente neste blog (2/11/2011).Mas onde estavam os preocupados maçons da administração da GLESP, que ações estavam planejando para se contraporem à corrupção e à política de bandalhice infiltrada na sociedade brasileira, especialmente nos últimos três anos? Num passado recente, com uma peculiar miopia, ao invés de se contrapor, a anterior administração se julgava articuladora política, e entusiasta acolhia Senhores como Roberto Mangabeira Unger e Edson Lobão, para ouvir exposição de projetos estaparfúdios como a divisão do estado do Maranhão dentre outras utopias delirantes, tudo com apoio do grão-mestre que à época falou em nome da potência, como se todos nós endossássemos tais pretenções. Isso nos credencia como massa crítica política?
A prancha 056 termina convocando os irmãos interessados em preservar os princípios éticos da moral e da honestidade. É preciso ser exemplo do bem para se arvorar protagonista disso tudo. Então antes de empreender essa odisséia de honestidade, de ética e de moral, valores tão apregoados nos atuais discursos maçônicos, por que não convocar debates desses mesmos valores entre nós? Antes de apontar os defeitos dos outros, que tal consertar a casa primeiro? Assuntos constrangedores que nos desabonam não nos faltam, acreditem!
Ir. Edson Monteiro
PRÓXIMA REUNIÃO DA TAVERNA
DIA 24 DE NOVEMBRO DE 2011, QUINTA-FEIRA ÀS 20:00hs
LOCAL: BAR BATANA - AVENIDA CASA VERDE Nº 2.500 - CASA VERDE/SP




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