domingo, 28 de agosto de 2011

...o brilho perdemos há muito, mas escurecemos a cada dia... o que mais nos falta perder?

A palavra certa e bem colocada anima, mobiliza, conscientiza; por ela é possível sugerir caminhos aos que procuram, é possível confrontar idéias e criar novos paradigmas de consenso. Ouvir é sábio, mas falar transforma e torna sábios os ouvintes.

Alguns comentários postados neste blog demonstram que alguns se conscientizam de que já ficamos quietos tempo demais nos últimos anos; está na hora de irmãos e lojas começarem a exercer seu poder, exigirem respeito, se fazerem ouvir; quem nos dá exemplo são as lojas da baixada santista representadas na Univen, que congrega o pensamento de pelo menos 40 lojas, e o defendem nas assembléias; está na hora de pensar, falar e agir!

Vejam estes comentários:

1. Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "REFLEXÕES DE IRMÃOS SOBRE O TEMA...":
"Eu estive na assembléia e vi o chiquinho no discurso dele; vergonha! Pior vergonha ainda foi comparar quantos irmãos da glesp tinha e quantos do gob e do paulista; da glesp era um gato pingado. que saudade do passado"
Postado por Anônimo no blog OS IRMÃOS COM A PALAVRA em 25 de agosto de 2011 15:01

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2. Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "OLHA SÓ A SITUAÇÃO! COMO DAR JEITO?":
Mudança total nos regulamento da ordem... tentar trazer os bons irmão dessas ordem espúria para as ordem regulares(depois de reformadas).... o problema é que as regulares só tem escândalo! escândalo e mais nada!... corrupção, desmando, vaidade, taxas altíssimas, pecúlio altíssimo(quando paga para a viuva é uma merreca) e etc... Esses preços super taxada para ser maçom impossibilita a pratica da beneficencia em lojas(é necessário fazer da loja um cassino de rifas, bingos, venda pizza e etc) a vinda de outros irmão(entram e não chega a mestre)... Dizia-se que o maçonaria não era um clube e sim uma ordem de homens livres e de bons costumes, o que vemos é uma instituição falida coberta de escândalo e vaidades... fica melhor participar do Rotary e Lion, ou da roda de amigos do buteco do zequinha... lá fazemos mais do que em loja(sem vender rifa, bingo e etc).
Fraternalmente
Postado por Anônimo no blog OS IRMÃOS COM A PALAVRA em 19 de julho de 2011 11:06

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Alguns ditos populares afirmam que “O falar é prata e o ouvir é ouro”, ou então “Deus nos deu dois ouvidos e uma boca para ouvirmos o dobro do que falamos”. Sábios houve ao longo da história da humanidade que mais ensinavam pelas atitudes que pelas palavras, e quando as usavam, expressavam-se por curtas parábolas e fábulas que criavam ou reproduziam de outros de sabedoria. Mas falavam, não ficavam mudos, e agiam com energia, não se omitiam frente às iniqüidades em suas épocas. O abuso dos perniciosos deve ser combatido com armas inteligentes e eficazes, como a ação modulada pela palavra. A palavra é a artilharia que varre e prepara o terreno para a infantaria, que são nossas ações, nossas atitudes. “Palavra falada é como flecha lançada, uma vez disparada não tem volta!” Ela pode ferir fatalmente, inutilizar, deixar cicatrizes. É preciso ser letal contra os inimigos da maçonaria, especialmente contra os piores que estão dentro de nossos muros, se locupletando de situações internas, alimentando suas vaidades e destruindo nossos valores com atitudes imorais e imobilismo social. Sentem-se poderosos nas sombras, por trás dos muros dos gabinetes, mas têm pavor da arma mais eficaz contra seus propósitos: a informação. A palavra certa e bem colocada informa, conscientiza, anima, mobiliza, soma; ela estimula reflexões, sugere caminhos; por ela é possível confrontar idéias e criar novos paradigmas de consenso. Por ela abrem-se os olhos uns dos outros; perde força a propaganda dos ímpios patrocinada por nós contra nós.

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Vejam agora esta postagem mais recente:

3. Márcio Paes deixou um novo comentário sobre a sua postagem "PEÇO PERDÃO PELO GRÃO MESTRE......":

"Meu amado irmão que situação vcs estão passando com o SGM da Potência, nunca ouvi nada igual. Graças ao GADU na minha Potência GL de Rondônia o nosso SGM foi reconduzido por aclamação, sem nenhuma chapa concorrendo.
TFA a todos os irmãos."

MárcioPaes.'.
Postado no blog OS IRMÃOS COM A PALAVRA em 28 de agosto de 2011 00:43

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Esta última mensagem do nosso querido Irmão Márcio Paes, membro de Loja filiada à Grande Loja do Estado de Rondônia, foi postada em função da matéria “PEÇO PERDÃO PELO GRÃO MESTRE...”, cujo autor, Irmão José Eduardo Cápua Alvarenga, precisa ser ouvido atentamente. O Irmão Eduardo, como advogado, viveu e protagonizou a solução dos problemas da posse do atual grão-mestre na sua primeira gestão, e hoje, vivencia e postula defesa de irmãos contra as manobras desse mesmo mandatário maçônico que, ao que parece, vive a obstruir os direitos dentro da Ordem, por motivos que não sabemos: inveja, medo ou puramente por maniqueísmo eleitoreiro? Eleitoreiro pode ser, porque parece que esse sujeito vive em eterna campanha eleitoral administrando a Ordem em benefício de si e de correligionários.

Vamos recordar algumas frases da matéria postada pelo Irmão Eduardo Cápua:

(da matéria de 14/07/2011- “PEÇO PERDÃO PELO GRÃO MESTRE...”) - vejam-na na íntegra.

“...Poucas vezes apostei em pessoas ruins de coração, nenhuma vez as apoiei, e raríssimas vezes minha intuição falhou neste aspecto, porque não gosto de pessoas ruins de alma e quando minha intuição invoca não há argumento que faça me relacionar com estas pessoas. Então digo às pessoas, não me arrependo pelas ações judiciais, porque a meu ver e a de meus verdadeiros irmãos de ordem, lutava por uma causa justa, mas hoje entendo que fiz a opção pela pessoa errada. E digo que é a pessoa errada não por atos de administração, porque aí é questão de posicionamento quanto ao que verdadeiramente interessa à Ordem. É questão de aplicação de inteligência, uns têm, outros não, e assim não podemos somente criticar pela inoperância ou pelas opções que a nosso ver sejam erradas.

Digo que é a pessoa errada porque vejo o Grão Mestre como uma pessoa ruim de coração. Nunca conseguiu se desprover de seus recalques e de seus antigos rancores. Nutre pelos irmãos que nunca o apoiaram em eleições passadas um desprezo imensurável e engana a todos com suas visitas às Lojas, sempre imbuído de pretensões eleitoreiras, mostrando-se afável e alegre com piadas inoportunas à frente de assuntos sérios. Mostra-se um perseguidor implacável, exercendo com abuso o poder de Grão Mestre, sonegando direitos e humilhando os que deveria proteger e orientar. Não é afeto ao diálogo para não ser contrariado.

Ele, o Grão Mestre, é um homem mau. Diverte-se com o sofrimento dos outros, tripudia sobre os mais humildes e persegue aqueles que julga serem uma ameaça para si. Não vi nas duas gestões um único ato de grandeza. E essa qualidade de ser mau ele exerce com soberba, sabendo arregimentar aliados, colocá-los sob seu jugo e fazer com que pratiquem aquilo que ele mesmo não tem coragem para exercer pessoalmente.

Vejam, pois, o que ocorre na sua ante sala na GLESP. Lá posicionou um irmão que se presta a maltratar os que desejam ver o Grão Mestre, deferindo a todos uma rudeza e uma grosseria incompatível com a nossa irmandade. Além disso, posicionou o referido irmão e o Secretário Interno para desferir grosserias contra os funcionários. Mal sabe o irmão que quando se queixa ao Grão Mestre recebe deste, pelas costas, a adjetivação de “babaca e filho da puta”. É assim que o Grão Mestre se refere a quem reclama junto de si, ou de quem lhe contesta..."

"...Por tudo isso à pergunta se me arrependo do que fiz, digo que não, mas que errei quando optei por ele, e por isso peço perdão aos irmãos, a todos esses que são perseguidos, desprezados e hostilizados pelo Grão Mestre. Aos demais irmãos digo: erramos todos. Podemos nos corrigir. Façamos isso..."

"...Tenho compromisso ritualístico com o Grão Mestre da GLESP, desde que ele se disponha a ser um ser maior, melhor e mais compromissado com nossos princípios, e espero, sinceramente, que minha Loja e eu não sejamos perseguidos na Ordem pela expressão de meus sentimentos..."

Ir. Eduardo José Capua de Alavarenga

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Pois então, será que todos têm ciência das coisas ruins e extremamente ruins, que lojas e irmãos têm recebido da GLESP? Será que temos veículos de informação isentos e neutros que traduzem a realidade dentro de toda a conjuntura da GLESP? A revista “A Verdade” ou o boletim “Grande Loja em Destaque”, seriam eles?

Ora, esqueçam, pois nenhum deles são nossas legítimas vozes; só falam de nossas festividades, eventos de lojas da jurisdição, propaganda em discursos e fotos, muitas fotos, de massiva exposição política de dirigentes. Como é possível acreditarmos que só fatos positivos ocorrem no dia a dia de nossas vidas maçônicas, e dentro da instituição? Puxa, que perfeição, não é mesmo? No mínimo dever-se-ia desconfiar de tanta coisa só boa, de tanto acerto, tanto contentamento. Pois então, isso tudo não passa da mais pura e deslavada propaganda custeada com nossos recursos. Mas há o outro lado, procurem se informar sobre fatos que prejudicam irmãos e lojas, que jogam no ostracismo instituições (lojas) e pessoas valorosas que ajudaram a construir a história da nossa Ordem, tudo por pura perseguição política e intransigência. Temos que ter ciência desses fatos e correr em socorro dos injustiçados porque só nossa união garante a força que nos protege das arbitrariedades; hoje é com nossos amigos, amanhã poderá ser conosco; o problema de uns é problema de todos; sejamos críticos, cuidadosos, não aceitemos por aceitar o que parece ser, mas não é. Sejamos unidos em torno de nós, não em função de um poder que é passageiro. Somos a prata descuidada: o brilho perdemos  há muito, mas escurecemos a cada dia... o que mais nos faltar perder?  A GLESP era há bem pouco tempo a locomotiva da maçonaria, o esplendor na CMSB, reconhecida pela maçonaria brasileira, Pan-americana e mundial; não somos mais. O caráter e a motivação dos bons é nossa esperança de salvação da vergonha do lixo que já há pelo menos 10 anos está destruindo nosso ideal de maçonaria.

Ir Edson Monteiro





2 comentários:

Anônimo disse...

Sobre seu comentario: "Pois então, isso tudo não passa da mais pura e deslavada propaganda custeada com nossos recursos", me lembro que quando Salim e Santo Taricano ambos em suas administrações, os mesmo não paravam na Glesp e só viajavam, e ainda levavam o Julio Cortesi junto, para todos os cantos do planeta, e por incrivel que possa parecer as custas da Glesp, tenho em minhas mãos balancetes daquela epoca.

Pense nisso, olha o telhado

Edson Monteiro disse...

Bem caro irmão anônimo; você fala em telhado mas não consigo entender qual telhado me cabe: dirigi a Loja de Perfeição Áttila de Mello Cheriff n.4; Loja Essenios 449; Loja Arte e Imortalidade n. 573; fui membro da comissão de saúde da GLESP; fui grande representante no Haiti (quando existia);estou há 20 anos na Ordem e não entendi onde o perfil de usar a máquina de forma deslavada para propaganda com nossos recursos me cabe. Quanto aos gastos das administrações que você cita, basteu você avaliar o que esses grãos-mestres fizeram com os recursos nas viagens citadas: realizações, muitas, basta lembrar das centenas de reconhecimentos e especialmente da Grande Loja da Inglaterra; agora, só pode viajar e realizar quem tem relacionamentos, conhecimentos, prestígio; quem não tem, economiza nisso, mas gasta em turismo marítimo, prédios pra nada de útil, sítios para pretenções ridículas que fatalmente não funcionarão, e se forem postas em prática será algo altamente dispendioso, para "um gato pingado"! Caro irmão, o problema não é gastar ou economizar, a questão é o que se faz de realizador com os recursos disponíveis. Dinheiro não é pra ser guardado, é para se investido no bem da Ordem, de todos. Agora quem não sabe o que fazer...mas não venha gastar dinheiro com mais compra de patrimônio a custos fora de mercado e pra nada.E chega de gastar dinheiro dos outros para se auto-promover. Que bom que o irmão guarda os balancetes das administrações; faça comparações; perdemos o brilho porque ninguém ultimamente realiza nada mais a não ser perseguição, desperdício, vaidade, piadas e palavrões.

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