Vamos analisar o comentário postado recentemente, que reproduzo a seguir:
Anônimo disse...
É de ficar pasmo, quanto a varios comentarios de carater subjetivo. Será que os irmãos, não perceberam que nossa GLESP é maior do que todos que ali passaram?
Será que os Irmãos não percebem que o Grão Mestre é um instituição e não pessoa fisica.
Devemos aprender a viver com as diferenças. No meu pensar, em vez de reclamar por que não nos unimos para um bem maior. Hoje alguns se julgam a pedra, amanhã, quem sabe tera telhado de vidro. Pense nisso!!!!!!!!! 26 de agosto de 2011 10:59

Qual a atitude que se espera de nós, ética, coerente e proativa, nos destinos da nossa Ordem?
Espera-se o exercício de uma visão mais crítica, enxergar além, nos momentos que somos postos a considerar os candidatos nas eleições à Grão Mestre; analisar com muito mais critério do que vem sendo feito nas decisões em assembléias às propostas de aquisições patrimoniais que, nos últimos tempos, têm se mostrado não necessárias, não imprescindíveis e nada conseqüentes; procurar colaborar e incentivar programas e projetos factíveis e que não sejam meros discursos falaciosos de vaidosos despreparados, mas refutar com firmeza e clareza de análise os projetos e propostas infantis sem base técnica que dilapidam nosso patrimônio e só se prestam a aplacar a vaidade voluntariosa de seus autores. Por fim, não basta não fazer o mal, é preciso fazer o bem; não basta buscar viver numa harmonia evitando embates, é preciso sair da imobilidade que torna o homem ignorante e o impede de construir dias mais favoráveis.
Albert Einstein: "O mundo é um lugar perigoso; não somente por aqueles que fazem o mal, mas também pelos que olham e não fazem nada".
Os maus se fortalecem com a falta de informação e de exigibilidade de direitos por parte da comunidade. Os mandatários se omitem em relação ao acesso de informação, já que a informação é a principal arma contra a apatia social, preferindo esvaziar seus cofres em propagandas para se enaltecer, e construírem uma máscara social de que tudo vai bem, que o crescimento estrutural é igual ao desenvolvimento humano. Não podemos deixar de observar os fatos contemporâneos e do passado desperdiçando as experiências já vividas. Não podemos nos enganar com publicações da situação que só faz apologia do "Well Fare State", que significa, o poder central do Estado tudo pode, só tem feito o bem e é o único poder legítimo. Qual nada, o poder está nas bases, e o governo delas só é forte com liderança política e ações proativas de interesse da coletividade como convém à maçonaria, ou então, com a desunião das bases (Maquiavel), fazendo o que lhe interessa, e não à comunidade universalmente. Analisem qual o caminho que temos trilhado; basta ver o que os periódicos maçônicos da Ordem têm trazido: fotos de festas, inocuidades e protagonismos só mesmo das Lojas, nada da instituição central.
Certas ocorrências se repetem com tanta freqüência que chamam a atenção. E a observação do que ocorre por vezes causa estarrecimento. Uma das coisas que impressionam é a audácia das pessoas perniciosas. Elas parecem ter uma habilidade incomum para se colocar nas posições mais relevantes. Na política, na educação, nos meios jurídicos, empresariais, associativos e religiosos, a imprensa não cessa de apontar maus procedimentos. Causa estupefação como elas assumem facilmente posições de liderança. Ninguém consegue disfarçar sua essência por muito tempo. Quem não possui um nível ético satisfatório evidencia isso em inúmeras oportunidades. Mas é preciso ter olhos para ver. Ninguém se corrompe de repente. Uma pessoa genuinamente boa não acorda um dia disposta a se empoderar feito um ditador imperialista; na verdade isso já fazia parte do seu caráter. O ser humano revela suas mazelas morais ao longo do tempo.
Sendo assim, como é possível que seres viciosos se tornem tão influentes? Em todo e qualquer ambiente, existem homens íntegros e inteligentes. Por que esses não agem para bloquear a influência perniciosa? Será que voltaram às vendas que um dia abandonaram quando atravessaram as portas da maçonaria? Ou será, como foi o comentário de um irmão, que julgam antiético evidenciar os vícios de outros para limitar sua ascensão. Mas ocorre que a ética não possui como bandeira a ingenuidade e a conivência. É erro imaginar que o homem bondoso deva ser tolo e falho de percepção. A pessoa íntegra e generosa deve procurar ser um fator de progresso e bem-estar e não agir de forma sentimental ou omissa. Nessa delicada questão, importa considerar a atitude da ação e quanto bem ela pode produzir. Certamente é condenável divulgar os defeitos do próximo por malevolência, com a intenção de denegri-lo. Mas também é censurável prestigiar a comodidade de um único ser, em detrimento de inúmeros outros. A perniciosa ação que atinge um ambiente prejudica a todos que nele estão. A compaixão não justifica a inércia perante esse tipo de situação. Nada existe de louvável em assistir-se silenciosamente a atos danosos e desonrosos que prejudicam o meio social entre nós. E falo isso por experiência própria. A timidez e a acomodação dos íntegros favorecem o crescimento dos maus. Grande parcela de culpa de todo mal que cresce no mundo se deve às pessoas boas e honestas, pois caso desejassem, se levantariam contra os perniciosos que ditam normas às nossas vidas. Nisso, infelizmente, estamos no micro tal qual o macro, a Ordem copia o mundo. A Ordem deveria mudar o mundo.
Ir Edson Monteiro
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