sábado, 2 de fevereiro de 2013

PLURALIDADE

Somos o paradoxo da singularidade contida na pluralidade, somos um animal que luta para sustentar-se na vida com uma criatividade infinita, que manifesta coisas impensáveis, expressões da imensa potencialidade de cada individualidade. Cada ser humano é um fenômeno único, cada um tem suas buscas, anseios, aspirações, modos ser e de se expressar, buscando significados do mundo e de si, procurando os muitos caminhos que vão trilhando na grande caminhada da vida. Ir ao encontro do sentido da existência é uma manifestação da vontade singular do humano, mas alguns acabam se perdendo em meio aos excessos, confundindo os cenários, se precipitam, e as possibilidades internas para plena realização das escolhas são anuladas, com sorte postergadas, não raro com sofrimentos. A experiência do viver a busca vai dando condições de auto-conhecimento, de reconhecer o conveniente e o indesejável em cada situação; é aprendizado custoso que faz o humano se identificar dentro da humanidade, aprendendo o seu valor, o valor dos outros, o seu espaço e a área comum entre todos onde se deve interagir. 

A grande questão vai além do encontrar o caminho certo, é preciso saber  trilhá-lo onde os outros estejam presentes, cuidando de respeitar os domínios particulares de cada personalidade, pois, apesar das possibilidades infinitas entre o começo e o fim duma jornada, cada escolha e cada atitude abre diferentes cenários, os mais leves e favoráveis ou os mais extenuantes que sucumbem sonhos, que enterram sucessos. As melhores chances de resultados dependem da somatória do trabalho na pluralidade, quando são somados os esforços singulares, entendendo as diferenças, com equilíbrio emocional; do contrário... perdem todos!


Ir. Edson Monteiro

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