Doc. Nº 70/2012 do Grupo Guararapes
Quem estuda a história de Roma vai compreendendo as razões que a levaram ao colapso e à sua destruição pelos bárbaros. Um senador romano e governador da Grécia, vai até Roma gozar umas férias. Lá declarou: “Roma está destruída”. As senhoras romanas, esteios da sociedade, não mais eram os pilares que sustentavam o Império Romano. O importante eram as conversas nos banhos públicos e a falta de rigor na condução da família, que começou a se desfazer. A família estava destruida. A mulher não era mais a cautela, a prudência, o resguardo, a modéstia e a simplicidade que mantinha a família como a célula da Pátria Romana. Não se orgulhava mais de ser a mãe dos soldados das Legiões. As escravas faziam o papel da dona de casa e as amantes andavam nas reuniões sociais. A mulher romana não era mais possuidora do sentimento de vergonha, do mal-estar que podia gerar e ferir a decência, a honestidade e passar a valer o luxo e a modéstia ser colocada de lado para que a grandeza do dinheiro se tornasse preponderante. A mulher esqueceu o pejo que representa o acanhamento, a timidez e o sentimento da vergonha.
Roma foi destruída, a Revolução Francesa foi também, ambas produtos da degradação da mulher onde as "Pompadour e Du Barry" foram e são símbolos até hoje de uma sociedade que perdeu o pudor, o recato e o pejo, mantendo-se neste mesma situação.
A crise brasileira agrava-se valorizando a depravação e até se batem palmas para quem fala e diz o que faz na intimidade das alcovas. O modo de sentar, a valorização do busto ou dos quadris são indícios que não representam a grandeza da sociedade brasileira e sim a sua decadência. Não se trata de ser ou não ser revolucionário. Trata-se do futuro da Nação Brasileira. Brasília não é vista como a capital da República, e, sim, desdenhada como a ilha da fantasia ou Roma de Catilina (símbolo do corrupto) e do amor livre na época de César, onde tantas mulheres se projetaram no campo de depravação.
O Grupo Guararapes nada tem contra o que se faça ou se venha a se fazer dentro das alcovas. O que não podemos é ir de ladeira abaixo desagregando a família, tornando banal o aborto, o desquite ou que as Valérias Messalinas da vida sejam as projeções de exemplos e falem o que fazem ou fizeram na depravação das recâmaras. O Grupo Guararapes não é contra nenhuma religião ou muito menos é de fazer a oposição a quem não a professe, agora, aceitar que pequenos grupos possam ditar regras para uma maioria como aconteceu no RS, onde os juízes aceitaram que fosse proibidas a exposição da Cruz de Cristo nas repartições públicas do Poder Judiciário, como se isso fosse um símbolo da “democracia” brasileira. E se o Grupo solicitasse para colocar o retrato Fidel ou Guevara seria aceito?
A vida em sociedade precisa ter regras. Não se pode ou não se deve ir a um casamento em trajes impróprios ou os noivos despidos. Estamos chegando lá, imitando o que assistimos no mundo louco da vida depravada das drogas e dos prostíbulos.
O Grupo Gurarapes deseja que o Brasil viva dentro do que prescreve o preâmbulo da Constituição: “Viver sob a proteção de Deus”.
Ir. Torres de Melo
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