Cleidson Silveira
deixou um comentário sobre a postagem "DISCURSO
DO GENERAL PAULO CHAGAS*":
Bom, olhando o passado nefasto do Brasil durante a ditadura militar, esse discurso fervoroso e ao mesmo tempo ardiloso e embusteiro do General Paulo Chagas, pode convencer a muitos desinformados, mas a mim e a muitos outros, não. Que o Brasil está longe de ser um país o qual sonhamos, o qual desejamos, isso nós já sabemos, porém, não esqueçamos do passado sombrio que pairou durante os 21 anos da ditadura militar. O excelentíssimo General, parece ter esquecido-se do fiasco que foi a administração militar a frente do nosso país com esse moralismo capenga e completamente obrepticioso. Mas vamos aos fatos...
O general fala de liberdade, e ainda debocha. Que liberdade? Só pode ser piada né General, mas eu respondo ao senhor...aquela liberdade que não tínhamos em todos os aspectos na ditadura militar General, lembra-se!?
O general fala de corrupção, mas quem são os militares para tratar desta matéria, lembremos!
O marechal Castello Branco (1964-1967) prometeu dar ampla divulgação às provas de corrupção do regime anterior por meio de um “livro branco da corrupção” – promessa nunca cumprida, certamente porque seria preciso admitir o envolvimento de militares nos episódios relatados. Desde o início o regime militar fracassou no combate à corrupção, o que se deve em grande parte a uma visão estritamente moral da corrupção. Os resultados da moralidade privada dos generais foram insignificantes para a vida pública do país. O regime militar conviveu tanto com os corruptos, e com sua disposição de fazer parte do governo, quanto com a face mais exibida da corrupção, que compôs a lista dos grandes escândalos de ladroagem da ditadura. Entre muitos outros estão a operação Capemi (Caixa de Pecúlio dos Militares), que ganhou concorrência suspeita para a exploração de madeira no Pará, e os desvios de verba na construção da ponte Rio–Niterói e da Rodovia Transamazônica. Castello Branco descobriu depressa que esconjurar a corrupção era fácil; prender corrupto era outra conversa: “o problema mais grave do Brasil não é a subversão. É a corrupção, muito mais difícil de caracterizar, punir e erradicar”. Para agir contra a corrupção e dar conta da moralidade pública, os militares trabalharam tanto com a natureza ditatorial do regime como com a vantagem fornecida pela legislação punitiva em seu favor. Deu em nada. Desde 1968 até 1978, quando foi extinta pelo general Geisel, a CGI mancou das duas pernas. Seus integrantes alimentaram a arrogante certeza de que podiam impedir qualquer forma de rapinagem do dinheiro público, através da mera intimidação, convocando os cidadãos tidos como larápios potenciais para esclarecimentos.
A CGI atribuiu-se ainda a megalomaníaca tarefa de transformar o combate à corrupção numa rede nacional, atuando ao mesmo tempo como um tribunal administrativo especial e como uma agência de investigação e informação. Acabou submergindo na própria mediocridade, enredada em uma área de atuação muito ampla que incluía investigar, por exemplo, o atraso dos salários das professoras municipais de São José do Mipibu, no Rio Grande do Norte; a compra de adubo superfaturado pela Secretaria de Agricultura de Minas Gerais e as acusações de irregularidades na Federação Baiana de Futebol. Entre 1968 e 1973 os integrantes da comissão produziram cerca de 1.153 processos. Desse conjunto, mais de mil foram arquivados; 58 transformados em propostas de confisco de bens por enriquecimento ilícito, e 41 foram alvo de decreto presidencial.
Postado por Cleidson Silveira no blog OS IRMÃOS COM A PALAVRA em 26 de fevereiro de 2014 22:21
Bom, olhando o passado nefasto do Brasil durante a ditadura militar, esse discurso fervoroso e ao mesmo tempo ardiloso e embusteiro do General Paulo Chagas, pode convencer a muitos desinformados, mas a mim e a muitos outros, não. Que o Brasil está longe de ser um país o qual sonhamos, o qual desejamos, isso nós já sabemos, porém, não esqueçamos do passado sombrio que pairou durante os 21 anos da ditadura militar. O excelentíssimo General, parece ter esquecido-se do fiasco que foi a administração militar a frente do nosso país com esse moralismo capenga e completamente obrepticioso. Mas vamos aos fatos...
O general fala de liberdade, e ainda debocha. Que liberdade? Só pode ser piada né General, mas eu respondo ao senhor...aquela liberdade que não tínhamos em todos os aspectos na ditadura militar General, lembra-se!?
O general fala de corrupção, mas quem são os militares para tratar desta matéria, lembremos!
O marechal Castello Branco (1964-1967) prometeu dar ampla divulgação às provas de corrupção do regime anterior por meio de um “livro branco da corrupção” – promessa nunca cumprida, certamente porque seria preciso admitir o envolvimento de militares nos episódios relatados. Desde o início o regime militar fracassou no combate à corrupção, o que se deve em grande parte a uma visão estritamente moral da corrupção. Os resultados da moralidade privada dos generais foram insignificantes para a vida pública do país. O regime militar conviveu tanto com os corruptos, e com sua disposição de fazer parte do governo, quanto com a face mais exibida da corrupção, que compôs a lista dos grandes escândalos de ladroagem da ditadura. Entre muitos outros estão a operação Capemi (Caixa de Pecúlio dos Militares), que ganhou concorrência suspeita para a exploração de madeira no Pará, e os desvios de verba na construção da ponte Rio–Niterói e da Rodovia Transamazônica. Castello Branco descobriu depressa que esconjurar a corrupção era fácil; prender corrupto era outra conversa: “o problema mais grave do Brasil não é a subversão. É a corrupção, muito mais difícil de caracterizar, punir e erradicar”. Para agir contra a corrupção e dar conta da moralidade pública, os militares trabalharam tanto com a natureza ditatorial do regime como com a vantagem fornecida pela legislação punitiva em seu favor. Deu em nada. Desde 1968 até 1978, quando foi extinta pelo general Geisel, a CGI mancou das duas pernas. Seus integrantes alimentaram a arrogante certeza de que podiam impedir qualquer forma de rapinagem do dinheiro público, através da mera intimidação, convocando os cidadãos tidos como larápios potenciais para esclarecimentos.
A CGI atribuiu-se ainda a megalomaníaca tarefa de transformar o combate à corrupção numa rede nacional, atuando ao mesmo tempo como um tribunal administrativo especial e como uma agência de investigação e informação. Acabou submergindo na própria mediocridade, enredada em uma área de atuação muito ampla que incluía investigar, por exemplo, o atraso dos salários das professoras municipais de São José do Mipibu, no Rio Grande do Norte; a compra de adubo superfaturado pela Secretaria de Agricultura de Minas Gerais e as acusações de irregularidades na Federação Baiana de Futebol. Entre 1968 e 1973 os integrantes da comissão produziram cerca de 1.153 processos. Desse conjunto, mais de mil foram arquivados; 58 transformados em propostas de confisco de bens por enriquecimento ilícito, e 41 foram alvo de decreto presidencial.
Postado por Cleidson Silveira no blog OS IRMÃOS COM A PALAVRA em 26 de fevereiro de 2014 22:21
-o0o-
Cleidson Silveira
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DO GENERAL PAULO CHAGAS*":
Mas o fracasso do combate à corrupção não deve ser creditado exclusivamente aos desacertos da Comissão Geral de Investigações ou à recusa de membros da nova ordem política em pagar o preço da moralidade pública. A corrupção não poupou a ditadura militar brasileira porque estava representada na própria natureza desse regime. Estava inscrita em sua estrutura de poder e no princípio de funcionamento de seu governo. Numa ditadura onde a lei degradou em arbítrio e o corpo político foi esvaziado de seu significado público, não cabia regra capaz de impedir a desmedida: havia privilégios, apropriação privada do que seria o bem público, impunidade e excessos. A corrupção se inscreve na natureza do regime militar também na sua associação com a tortura – o máximo de corrupção de nossa natureza humana. A prática da tortura política não foi fruto das ações incidentais de personalidades desequilibradas, e nessa constatação reside o escândalo e a dor. A existência da tortura não surgiu na história desse regime nem como algo que escapou ao controle, nem como efeito não controlado de uma guerra que se desenrolou apenas nos porões da ditadura, em momentos restritos. Ao se materializar sob a forma de política de Estado durante a ditadura, em especial entre 1969 e 1977, a tortura se tornou inseparável da corrupção. Uma se sustentava na outra. O regime militar elevou o torturador à condição de intocável: promoções convencionais, gratificações salariais e até recompensa pública foram garantidas aos integrantes do aparelho de repressão política. Caso exemplar: a concessão da Medalha do Pacificador ao delegado Sérgio Paranhos Fleury (1933-1979).
A corrupção garantiu a passagem da tortura quando esta precisou transbordar para outras áreas da atividade pública, de modo a obter cumplicidade e legitimar seus resultados. Para a tortura funcionar é preciso que na máquina judiciária existam aqueles que reconheçam como legais e verossímeis processos absurdos, confissões renegadas, laudos periciais mentirosos. Também é necessário encontrar gente disposta a fraudar autópsias, autos de corpo de delito e a receber presos marcados pela violência física. É preciso, ainda, descobrir empresários dispostos a fornecer dotações extra-orçamentárias para que a máquina de repressão política funcione com maior precisão e eficácia.
A corrupção quebra o princípio da confiança, o elo que permite ao cidadão se associar para interferir na vida de seu país, e ainda degrada o sentido do público. Por conta disso, nas ditaduras, a corrupção tem funcionalidade: serve para garantir a dissipação da vida pública. Nas democracias – e diante da República – seu efeito é outro: serve para dissolver os princípios políticos que sustentam as condições para o exercício da virtude do cidadão. O regime militar brasileiro fracassou no combate à corrupção por uma razão simples – só há um remédio contra a corrupção: MAIS DEMOCRACIA!
Postado por Cleidson Silveira no blog OS IRMÃOS COM A PALAVRA em 26 de fevereiro de 2014 22:23
Mas o fracasso do combate à corrupção não deve ser creditado exclusivamente aos desacertos da Comissão Geral de Investigações ou à recusa de membros da nova ordem política em pagar o preço da moralidade pública. A corrupção não poupou a ditadura militar brasileira porque estava representada na própria natureza desse regime. Estava inscrita em sua estrutura de poder e no princípio de funcionamento de seu governo. Numa ditadura onde a lei degradou em arbítrio e o corpo político foi esvaziado de seu significado público, não cabia regra capaz de impedir a desmedida: havia privilégios, apropriação privada do que seria o bem público, impunidade e excessos. A corrupção se inscreve na natureza do regime militar também na sua associação com a tortura – o máximo de corrupção de nossa natureza humana. A prática da tortura política não foi fruto das ações incidentais de personalidades desequilibradas, e nessa constatação reside o escândalo e a dor. A existência da tortura não surgiu na história desse regime nem como algo que escapou ao controle, nem como efeito não controlado de uma guerra que se desenrolou apenas nos porões da ditadura, em momentos restritos. Ao se materializar sob a forma de política de Estado durante a ditadura, em especial entre 1969 e 1977, a tortura se tornou inseparável da corrupção. Uma se sustentava na outra. O regime militar elevou o torturador à condição de intocável: promoções convencionais, gratificações salariais e até recompensa pública foram garantidas aos integrantes do aparelho de repressão política. Caso exemplar: a concessão da Medalha do Pacificador ao delegado Sérgio Paranhos Fleury (1933-1979).
A corrupção garantiu a passagem da tortura quando esta precisou transbordar para outras áreas da atividade pública, de modo a obter cumplicidade e legitimar seus resultados. Para a tortura funcionar é preciso que na máquina judiciária existam aqueles que reconheçam como legais e verossímeis processos absurdos, confissões renegadas, laudos periciais mentirosos. Também é necessário encontrar gente disposta a fraudar autópsias, autos de corpo de delito e a receber presos marcados pela violência física. É preciso, ainda, descobrir empresários dispostos a fornecer dotações extra-orçamentárias para que a máquina de repressão política funcione com maior precisão e eficácia.
A corrupção quebra o princípio da confiança, o elo que permite ao cidadão se associar para interferir na vida de seu país, e ainda degrada o sentido do público. Por conta disso, nas ditaduras, a corrupção tem funcionalidade: serve para garantir a dissipação da vida pública. Nas democracias – e diante da República – seu efeito é outro: serve para dissolver os princípios políticos que sustentam as condições para o exercício da virtude do cidadão. O regime militar brasileiro fracassou no combate à corrupção por uma razão simples – só há um remédio contra a corrupção: MAIS DEMOCRACIA!
Postado por Cleidson Silveira no blog OS IRMÃOS COM A PALAVRA em 26 de fevereiro de 2014 22:23
-o0o-
Cleidson Silveira
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DO GENERAL PAULO CHAGAS*":
Mas vamos continuar lavando a roupa suja General... INFLAÇÃO NO REGIME MILITAR.
No início do Regime Militar a inflação chega a 80% ao ano (governo de Jango), o crescimento do Produto Nacional Bruto (PNB) é de apenas 1,6% ao ano e a taxa de investimentos é quase nula. Diante desse quadro, o governo adota uma política recessiva e monetarista, consolidada no Programa de Ação Econômica do Governo (Paeg), elaborado pelos ministros da Fazenda, Roberto de Oliveira Campos e Octávio Gouvêa de Bulhões. Seus objetivos são sanear a economia e baixar a inflação para 10% ao ano, criar condições para que o PNB cresça 6% ao ano, equilibrar o balanço de pagamentos e diminuir as desigualdades regionais. Parte desses objetivos é alcançada. No entanto, em 1983, a inflação ultrapassa os 200% e a dívida externa supera os US$ 90 bilhões, ou seja, a fantástica administração militar deixou o país extremamente pior do que quando desferiu o golpe. Concentração de renda – Em 1979, apenas 4% da população economicamente ativa do Rio de Janeiro e São Paulo ganha acima de dez salários mínimos. A maioria, 40%, recebe até três salários mínimos. Além disso, o valor real do salário mínimo cai drasticamente. Em 1959, um trabalhador que ganhasse salário mínimo precisava trabalhar 65 horas para comprar os alimentos necessários à sua família. No final da década de 70 o número de horas necessárias passa para 153. No campo, a maior parte dos trabalhadores não recebem sequer o salário mínimo.
Crescimento da miséria – Os indicadores de qualidade de vida da população despencam. A mortalidade infantil no Estado de São Paulo, o mais rico do país, salta de 70 por mil nascidos vivos em 1964 para 91,7 por mil em 1971. No mesmo ano, registra-se a existência de 600 mil menores abandonados na Grande São Paulo. Em 1972, de 3.950 municípios do país, apenas 2.638 têm abastecimento de água. Três anos depois um relatório do Banco Mundial mostra que 70 milhões de brasileiros são desnutridos, o equivalente a 65,4% da população, na época de 107 milhões de pessoas. O Brasil tem o 9º PNB do mundo, mas em desnutrição perde apenas para Índia, Indonésia, Bangladesh, Paquistão e Filipinas, fantástico não é mesmo!
No final da década de 70 a inflação chega a 94,7% ao ano. Em 1980 bate em 110% e, em 1983, em 200%. Nesse ano, a dívida externa ultrapassa os US$ 90 bilhões e 90% da receita das exportações é utilizada para o pagamento dos juros da dívida. O Brasil mergulha em nova recessão e sua principal conseqüência é o desemprego. Em agosto de 1981 há 900 mil desempregados nas regiões metropolitanas do país e a situação se agrava nos anos seguintes. E VIVA A DITADURA!!!
Queridos amigos campinenses, paraibanos e brasileiros...me indigno, me revolto, me iro e muito, com muitas coisas erradas, tortas, desmanteladas, as quais constantemente temos visto, e não só isso, temos de fato, convivido. É lastimável, ridículo, mas que graças a Deus, temos pessoas que se indignam de verdade, se revoltam de verdade, isso mostra que temos capacidade de pensar e agir, de verdade. Esse ano é mais um ano eleitoral, um ano que graças a Deus e ao sangue de muitos, escolheremos mais uma vez os nossos representantes através do nosso voto. Tenho convicção, que a culpa não está nos partidos políticos, seja ele qual for, não está na política, nem mesmo nos políticos corruptos, a culpa, é única e exclusivamente NOSSA, por não darmos importância a política, por não termos o bom senso de entender e analisar propostas dos pretensos candidatos, de questioná-las. Vemos o período eleitoral de forma “festiva” e passamos de eleitores, a meros “torcedores” provincianos com paixão inflamada por este ou aquele político. Meus amigos, temos mais uma chance de escolhermos, de cobrarmos, de exigirmos o melhor para nós e nossos filhos, o melhor para o nosso país, o melhor para nossa nação. Façamos isso.
Cleidson Silveira
Postado por Cleidson Silveira no blog OS IRMÃOS COM A PALAVRA em 26 de fevereiro de 2014 22:24
Mas vamos continuar lavando a roupa suja General... INFLAÇÃO NO REGIME MILITAR.
No início do Regime Militar a inflação chega a 80% ao ano (governo de Jango), o crescimento do Produto Nacional Bruto (PNB) é de apenas 1,6% ao ano e a taxa de investimentos é quase nula. Diante desse quadro, o governo adota uma política recessiva e monetarista, consolidada no Programa de Ação Econômica do Governo (Paeg), elaborado pelos ministros da Fazenda, Roberto de Oliveira Campos e Octávio Gouvêa de Bulhões. Seus objetivos são sanear a economia e baixar a inflação para 10% ao ano, criar condições para que o PNB cresça 6% ao ano, equilibrar o balanço de pagamentos e diminuir as desigualdades regionais. Parte desses objetivos é alcançada. No entanto, em 1983, a inflação ultrapassa os 200% e a dívida externa supera os US$ 90 bilhões, ou seja, a fantástica administração militar deixou o país extremamente pior do que quando desferiu o golpe. Concentração de renda – Em 1979, apenas 4% da população economicamente ativa do Rio de Janeiro e São Paulo ganha acima de dez salários mínimos. A maioria, 40%, recebe até três salários mínimos. Além disso, o valor real do salário mínimo cai drasticamente. Em 1959, um trabalhador que ganhasse salário mínimo precisava trabalhar 65 horas para comprar os alimentos necessários à sua família. No final da década de 70 o número de horas necessárias passa para 153. No campo, a maior parte dos trabalhadores não recebem sequer o salário mínimo.
Crescimento da miséria – Os indicadores de qualidade de vida da população despencam. A mortalidade infantil no Estado de São Paulo, o mais rico do país, salta de 70 por mil nascidos vivos em 1964 para 91,7 por mil em 1971. No mesmo ano, registra-se a existência de 600 mil menores abandonados na Grande São Paulo. Em 1972, de 3.950 municípios do país, apenas 2.638 têm abastecimento de água. Três anos depois um relatório do Banco Mundial mostra que 70 milhões de brasileiros são desnutridos, o equivalente a 65,4% da população, na época de 107 milhões de pessoas. O Brasil tem o 9º PNB do mundo, mas em desnutrição perde apenas para Índia, Indonésia, Bangladesh, Paquistão e Filipinas, fantástico não é mesmo!
No final da década de 70 a inflação chega a 94,7% ao ano. Em 1980 bate em 110% e, em 1983, em 200%. Nesse ano, a dívida externa ultrapassa os US$ 90 bilhões e 90% da receita das exportações é utilizada para o pagamento dos juros da dívida. O Brasil mergulha em nova recessão e sua principal conseqüência é o desemprego. Em agosto de 1981 há 900 mil desempregados nas regiões metropolitanas do país e a situação se agrava nos anos seguintes. E VIVA A DITADURA!!!
Queridos amigos campinenses, paraibanos e brasileiros...me indigno, me revolto, me iro e muito, com muitas coisas erradas, tortas, desmanteladas, as quais constantemente temos visto, e não só isso, temos de fato, convivido. É lastimável, ridículo, mas que graças a Deus, temos pessoas que se indignam de verdade, se revoltam de verdade, isso mostra que temos capacidade de pensar e agir, de verdade. Esse ano é mais um ano eleitoral, um ano que graças a Deus e ao sangue de muitos, escolheremos mais uma vez os nossos representantes através do nosso voto. Tenho convicção, que a culpa não está nos partidos políticos, seja ele qual for, não está na política, nem mesmo nos políticos corruptos, a culpa, é única e exclusivamente NOSSA, por não darmos importância a política, por não termos o bom senso de entender e analisar propostas dos pretensos candidatos, de questioná-las. Vemos o período eleitoral de forma “festiva” e passamos de eleitores, a meros “torcedores” provincianos com paixão inflamada por este ou aquele político. Meus amigos, temos mais uma chance de escolhermos, de cobrarmos, de exigirmos o melhor para nós e nossos filhos, o melhor para o nosso país, o melhor para nossa nação. Façamos isso.
Cleidson Silveira
Postado por Cleidson Silveira no blog OS IRMÃOS COM A PALAVRA em 26 de fevereiro de 2014 22:24
Um comentário:
Caro Sr:Cleidson Silveira. Se esses dados que o Sr apresenta são dados que o tornam "um informado", dentro do universo de informados e desinformados, acredito que o Sr está "um desinformado". Vivemos mesmo em uma democracia?!!?. Votar é mesmo escolher seus lídimos representantes?
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